As Nações Unidas abriram em Acra uma representação com a missão de combater o vírus Ébola, juntando uma equipa no Gana que vai coordenar a resposta internacional.
Foi a primeira vez que as Nações Unidas lançaram uma missão de emergência de saúde.
A missão, de acordo com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, é de unificar a resposta ao surto do Ébola, coordenando a ajuda internacional e fornecendo apoio aos países afectados.
Equipas adstritas à missão viajam para a Guine-Conacri, Libéria e Serra Leoa, os três países mais afectados pelo surto.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam para que o Ébola matou até agora mais de 3 mil pessoas na Africa Ocidental. A OMS advertiu também que os números podem não reflectir o verdadeiro alcance da epidemia do Ébola, que se acredita ter infectado pelo menos seis mil e 500 pessoas. E isto porque as vitimas receiam entrar em hospitais ou não são admitidas nos mesmos devido à superlotação das instalações.
O dr. Mateusz Plucinski é um epidemiologista do Centro de Controlo de Doenças, e que se encontra há um ano a trabalhar em Moçambique. Ele foi um dos primeiros peritos médicos a trabalhar na Guine-Conacri quando se começou a perceber a dimensão da epidemia do Ébola.
O Dr. Plucinski em conversa com a VOA/Portugues falou sobre o que define o vírus Ébola, os seus sintomas, e como os doentes são tratados. Para além de falarmos sobre outra presença do vírus Ébola, mas noutra área de Africa.