Antigos militares das extintas FAPLA podem sair as ruas há qualquer altura para manifestar o seu descontentamento por suposta marginalização no atendimento dos seus problemas.
O Presidente do Fórum Independente dos Desmobilizados de Guerra em Angola no Namibe, José Domingos Tchiloya João disse à voz de América que a manifestação pública dos ex-militares no Namibe, visa responder ao “desrespeito e a marginalização” de que os desmobilizados organizados em Associação estão a ser alvos, por parte dos funcionários auxiliares do gabinete do governador que a todo custo impedem que o dossier das sua revindicações chegue às mãos do governador Isaac Francisco Maria dos Anjos.
Segundo os desmobilizados essas reivindicações foram entregues no passado dia 27 de Dezembro do ano passado e até ao presente nunca receberam qualque resposta.
Os veteranos dizem que os documentos não foram entregues ao governador e foram sim “desviados”.
“Precisamos terrenos para cada um de nós poder construir a sua própria residência, os nossos filhos terminaram o ensino médio, com sacrifício e precisam dar continuidade aos estudos, portanto, queremos bolsas de estudos para os nossos filhos previstas por lei, os nossos dossiers não chegam ao destinatário o senhor Governador e estão a ser desviados,” disse o presidente do FIDEGA-Namibe.
“Não nos resta mais nada se não sairmos a publico manifestar,” acrescentou.
Laurindo Kaluywe, um outro ex-militar das extintas FAPLA, inconformado, igualmente membro de direcção do FIDEGA diz que os desmobilizados descontentes nesta província do Namibe são milhares.
“Queremos o diálogo com o Governador, visando resolver o que estiver ao seu alcance, o resto para remeter a instância central,” disse.
“Somos nós que trouxemos a independência de Angola, somos nós que trouxemos a paz, portando, não podemos ser maltratados de arruaceiros,” acrescentou.
“Não somos arruaceiros, também não temos medo de eventuais retaliações dos homens da ordem publica, até porque, eles também estão connosco, alguns deles foram nossos colegas na tropa, sentem o mesmo que também sentimos, para nós, morrer hoje, sobretudo quando se trata d reivindicação dos nossos direitos”, disse aquele veterano.
Na ausência do governador Isaac dos Anjos, em objecto de trabalho de campo nas comunas da Lucira e do Bentiaba, procuramos ouvir alguns membros do governo, afectos ao sector que superintende os problemas dos desmobilizados, mas sem qualquer sucesso.
O Presidente do Fórum Independente dos Desmobilizados de Guerra em Angola no Namibe, José Domingos Tchiloya João disse à voz de América que a manifestação pública dos ex-militares no Namibe, visa responder ao “desrespeito e a marginalização” de que os desmobilizados organizados em Associação estão a ser alvos, por parte dos funcionários auxiliares do gabinete do governador que a todo custo impedem que o dossier das sua revindicações chegue às mãos do governador Isaac Francisco Maria dos Anjos.
Segundo os desmobilizados essas reivindicações foram entregues no passado dia 27 de Dezembro do ano passado e até ao presente nunca receberam qualque resposta.
Os veteranos dizem que os documentos não foram entregues ao governador e foram sim “desviados”.
“Precisamos terrenos para cada um de nós poder construir a sua própria residência, os nossos filhos terminaram o ensino médio, com sacrifício e precisam dar continuidade aos estudos, portanto, queremos bolsas de estudos para os nossos filhos previstas por lei, os nossos dossiers não chegam ao destinatário o senhor Governador e estão a ser desviados,” disse o presidente do FIDEGA-Namibe.
“Não nos resta mais nada se não sairmos a publico manifestar,” acrescentou.
Laurindo Kaluywe, um outro ex-militar das extintas FAPLA, inconformado, igualmente membro de direcção do FIDEGA diz que os desmobilizados descontentes nesta província do Namibe são milhares.
“Queremos o diálogo com o Governador, visando resolver o que estiver ao seu alcance, o resto para remeter a instância central,” disse.
“Somos nós que trouxemos a independência de Angola, somos nós que trouxemos a paz, portando, não podemos ser maltratados de arruaceiros,” acrescentou.
“Não somos arruaceiros, também não temos medo de eventuais retaliações dos homens da ordem publica, até porque, eles também estão connosco, alguns deles foram nossos colegas na tropa, sentem o mesmo que também sentimos, para nós, morrer hoje, sobretudo quando se trata d reivindicação dos nossos direitos”, disse aquele veterano.
Na ausência do governador Isaac dos Anjos, em objecto de trabalho de campo nas comunas da Lucira e do Bentiaba, procuramos ouvir alguns membros do governo, afectos ao sector que superintende os problemas dos desmobilizados, mas sem qualquer sucesso.