LUANDA —
Economistas angolanos defenderam que o Orçamento Geral do Estado para este ano deve incidir para as questões sociais e conter medidas para se evitar a corrupção.
O OGE de 2013 começa a ser discutido no parlamento na próxima Segunda-Feira, dia 14 de Janeiro.
A economista Laurinda Hoygard quer ver um aumento significativo nas despesas para o sector social “particularmente na saúde e educação”.
Uma ideia partilhada pelo economista Fernando Heitor, que pretende que para além dessas zonas especificas o orçamento sirva para “melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”
O consultor económico internacional acredita que há dinheiro suficiente, o que não existe 'e vontade política de se repartir melhor a riqueza.
“O problema está na má distribuição, está no excesso de ganância e egoísmo o que faz com que poucos continuem a concentrar riquezas enquanto que a maioria fica quase sem nada,” disse.
Outro economista Faustino Mumbika vai mais longe e diz que a corrupção instalada em Angola tem origem da forma como se elabora o OGE.
“O proprio Orcamento Geral do Estado tem servido de mecanismo para promover a corrupção,” disse.
O gestor económico exemplifica com algumas obras feitas no país que todos os anos são contemplados no OGE mas na prática “não andam nem desandam”.
Mumbika deu como exemplo um edifício de cinco andares na cidade do Namibe que, segundo disse, tem recebido verbas do orçamento desde 2007.
“O dinheiro 'e desembolsado mas na execução a obra mantem-se na mesma,” disse.
O OGE de 2013 começa a ser discutido no parlamento na próxima Segunda-Feira, dia 14 de Janeiro.
A economista Laurinda Hoygard quer ver um aumento significativo nas despesas para o sector social “particularmente na saúde e educação”.
Uma ideia partilhada pelo economista Fernando Heitor, que pretende que para além dessas zonas especificas o orçamento sirva para “melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”
O consultor económico internacional acredita que há dinheiro suficiente, o que não existe 'e vontade política de se repartir melhor a riqueza.
“O problema está na má distribuição, está no excesso de ganância e egoísmo o que faz com que poucos continuem a concentrar riquezas enquanto que a maioria fica quase sem nada,” disse.
Outro economista Faustino Mumbika vai mais longe e diz que a corrupção instalada em Angola tem origem da forma como se elabora o OGE.
“O proprio Orcamento Geral do Estado tem servido de mecanismo para promover a corrupção,” disse.
O gestor económico exemplifica com algumas obras feitas no país que todos os anos são contemplados no OGE mas na prática “não andam nem desandam”.
Mumbika deu como exemplo um edifício de cinco andares na cidade do Namibe que, segundo disse, tem recebido verbas do orçamento desde 2007.
“O dinheiro 'e desembolsado mas na execução a obra mantem-se na mesma,” disse.