Para Moçambique os principais desafios de 2013 serão em termos generalizados políticos e económicos, sendo que a sociedade e cultura podem alinhar-se facilmente depois de resolvidos os assuntos políticos e económicos.
O País entra para 2013 com uma dívida política muito grande: evitar a eclosão de guerra por falta de solução das exigências da Renamo para a formação de uma comissão nacional de eleições com representação dos Frelimo e Renamo, reintegração dos oficiais de comando da Renamo retirados para reforma das FADM e despartidarização das instituições do Estado.
O diálogo entre o governo e a Renamo já começou, mas encalhou-se depois de três rondas.
O governo diz que está aberto para prosseguir com o diálogo.
“Esperamos que no espírito de boa-fé, a Renamo apresente as preocupações que sejam de interesse nacional e concorram para a manutenção da paz e da reconciliação nacional” –disse o Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, assegurando a abertura das portas para o diálogo com a Renamo
Só que a Renamo está desapontada por alegada falta de resultados no diálogo com o Governo, pelo que 2013 será mesmo determinante para ultrapassar o mal-entendido entre as duas partes para Afonso Dhlakama sair dos campos da serra de Gorongosa sem fazer guerra.
O ano de 2013 é um ano das eleições municipais em 43 autarquias do País.
O Movimento Democrático de Moçambique, considerado o filho mais novo do cenário político nacional, diz que já está preparado para concorrer às eleições depois do seu primeiro congresso realizado recentemente na Beira.
O Presidente do MDM, Daviz Simango, considera que “o grande exercício do partido em 2013 é melhorar a situação em que se encontra, portanto subir o número de deputados que temos para muito mais, sair do número de autarquias para muito mais e tentando o máximo possível convencer o eleitorado para que olhe no Movimento Democrático de Moçambique como alternativa para governação em Moçambique”.
A Renamo, principal partido da oposição, diz que só vai às eleições de 2013 se houver uma comissão nacional eleitoral formada na base de paridade numérica com a Frelimo, caso contrário ninguém será deixado votar.
As perspectivas económicas de 2013 assentam basicamente na manutenção e consolidação da política macro-economica do País para resistir à crise financeira internacional, atraindo investimento estrangeiro.
O Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, disse que “no próximo ano continuaremos a trabalhar na área de reforço das condições para que a nossa economia aconteça adequadamente. Continuaremos a mobilizar investimentos, a alargar a rede sanitária e a construir mais escolas”.
A distribuição da riqueza relacionada com a exploração dos recursos minerais vai continuar como manchete nos debates nacionais em 2013.
A sociedade e a cultura vão à boleia da política e da economia, mas cada uma à sua maneira. A ver vamos.
O País entra para 2013 com uma dívida política muito grande: evitar a eclosão de guerra por falta de solução das exigências da Renamo para a formação de uma comissão nacional de eleições com representação dos Frelimo e Renamo, reintegração dos oficiais de comando da Renamo retirados para reforma das FADM e despartidarização das instituições do Estado.
O diálogo entre o governo e a Renamo já começou, mas encalhou-se depois de três rondas.
O governo diz que está aberto para prosseguir com o diálogo.
“Esperamos que no espírito de boa-fé, a Renamo apresente as preocupações que sejam de interesse nacional e concorram para a manutenção da paz e da reconciliação nacional” –disse o Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, assegurando a abertura das portas para o diálogo com a Renamo
Só que a Renamo está desapontada por alegada falta de resultados no diálogo com o Governo, pelo que 2013 será mesmo determinante para ultrapassar o mal-entendido entre as duas partes para Afonso Dhlakama sair dos campos da serra de Gorongosa sem fazer guerra.
O ano de 2013 é um ano das eleições municipais em 43 autarquias do País.
O Movimento Democrático de Moçambique, considerado o filho mais novo do cenário político nacional, diz que já está preparado para concorrer às eleições depois do seu primeiro congresso realizado recentemente na Beira.
O Presidente do MDM, Daviz Simango, considera que “o grande exercício do partido em 2013 é melhorar a situação em que se encontra, portanto subir o número de deputados que temos para muito mais, sair do número de autarquias para muito mais e tentando o máximo possível convencer o eleitorado para que olhe no Movimento Democrático de Moçambique como alternativa para governação em Moçambique”.
A Renamo, principal partido da oposição, diz que só vai às eleições de 2013 se houver uma comissão nacional eleitoral formada na base de paridade numérica com a Frelimo, caso contrário ninguém será deixado votar.
As perspectivas económicas de 2013 assentam basicamente na manutenção e consolidação da política macro-economica do País para resistir à crise financeira internacional, atraindo investimento estrangeiro.
O Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, disse que “no próximo ano continuaremos a trabalhar na área de reforço das condições para que a nossa economia aconteça adequadamente. Continuaremos a mobilizar investimentos, a alargar a rede sanitária e a construir mais escolas”.
A distribuição da riqueza relacionada com a exploração dos recursos minerais vai continuar como manchete nos debates nacionais em 2013.
A sociedade e a cultura vão à boleia da política e da economia, mas cada uma à sua maneira. A ver vamos.