LUANDA —
Os parentes dos dois activistas desaparecidos mostram-se cépticos em relação ao encontro do ministro do Interior, Ângelo Tavares, com os familiares dos jovens desaparecidos há quase sete meses.
Horácio Etuvi tio de Alves Kamolingue, que esteve presente na reunião desta quinta-feira com membros do Executivo, disse à Voz da América não ter saído esclarecido do encontro por não terem sido informados do verdadeiro paradeiro dos seus parentes.
“Eles nos disseram que nós não temos conhecimento, como é que não tem conhecimento desde 27 de Maio até hoje?”, questionou o tio de Alves Kamulingue.
Salvador Frei presidente das Mãos Livres, cujos advogadosm representam as famílias, disse não ser verdade as afirmações segundo as quais o executivo nunca teria sido informado formalmente sobre o desapartecimento de Alves Kamilingue e Isaías Cassule.
Frei afirmou categoricamente: “Eu posso provar por documentos. Nós, Associação Mãos Livres, escrevemos para essas entidades. Eu vou referir as entidades: Procuradoria-Geral da República, Comando Geral da Polícia Nacional, Ministério de Justiça e Direitos Humanos, incluindo a provedoria da Justiça. Não é verdade isso que estão a dizer”.
Para Alcides Sakala, porta-Voz da UNITA, ao realizar a reunião com a família, o executivo respondeu à pressão da sociedade civil e à visita efectuada por Isaías Samakuva a casa dos parentes dos desaparecidos.
Considera, ainda, irresponsáveis os pronunciamentos segundo as quais nunca tinham sido informados sobre o desaparecimento de Kamulingue e Cassule.
“É muita irresponsabilidade. Há advogados envolvidos neste processo. Isso aqui é uma forma muito ligeira para tratarem os assuntos”, frisou Alcides Sakala.
Horácio Etuvi tio de Alves Kamolingue, que esteve presente na reunião desta quinta-feira com membros do Executivo, disse à Voz da América não ter saído esclarecido do encontro por não terem sido informados do verdadeiro paradeiro dos seus parentes.
“Eles nos disseram que nós não temos conhecimento, como é que não tem conhecimento desde 27 de Maio até hoje?”, questionou o tio de Alves Kamulingue.
Salvador Frei presidente das Mãos Livres, cujos advogadosm representam as famílias, disse não ser verdade as afirmações segundo as quais o executivo nunca teria sido informado formalmente sobre o desapartecimento de Alves Kamilingue e Isaías Cassule.
Frei afirmou categoricamente: “Eu posso provar por documentos. Nós, Associação Mãos Livres, escrevemos para essas entidades. Eu vou referir as entidades: Procuradoria-Geral da República, Comando Geral da Polícia Nacional, Ministério de Justiça e Direitos Humanos, incluindo a provedoria da Justiça. Não é verdade isso que estão a dizer”.
Para Alcides Sakala, porta-Voz da UNITA, ao realizar a reunião com a família, o executivo respondeu à pressão da sociedade civil e à visita efectuada por Isaías Samakuva a casa dos parentes dos desaparecidos.
Considera, ainda, irresponsáveis os pronunciamentos segundo as quais nunca tinham sido informados sobre o desaparecimento de Kamulingue e Cassule.
“É muita irresponsabilidade. Há advogados envolvidos neste processo. Isso aqui é uma forma muito ligeira para tratarem os assuntos”, frisou Alcides Sakala.