O presidente da UNITA, Isaías Samkuva, pretende reunir-se, com carácter urgente, com o presidente José Eduardo dos Santos, para lhe propor o adiamento das eleições.
Ao chegar a Luanda, regressado de uma digressão de campanha pelas províncias do planalto, o lider da UNITA disse que o pedido, relacionado com o desempenho da CNE na preparação das eleições, seria formalizado o mais rapidamente possível.
A UNITA disse à Voz da América ainda não ter resposta, mas a Polícia nacional, através do seu comandante, Ambrósio de Lemos, disse estar preparado para responder à "ameaça" da UNITA sublinhando que não permitiria perturbações do processo eleitoral.
"Somos uma instituição do Governo e a polícia vai defender este Governo até às últimas consequências e muito especialmente o seu líder, porque é um Presidente que está aqui, e não podemos permitir que qualquer pessoa de forma leviana desafie e insulte a mais alta entidade deste país", disse Lemos
Ontem, na cidade do Huambo, Samakuva dissera que se até quarta-feira à noite a CNE não divulgasse os cadernos eleitorais "não haverá eleições" a 31 de Agosto.
O politico, que falava durante um comício eleitoral que marcou o encerramento da campanha da UNITA, disse que o prazo para a divulgação terminou e grande maioria dos eleitores não sabe ao certo se o seu nome consta mesmo do caderno eleitoral da mesa onde supostamente deverá votar.
“Estamos aqui com um problema. Se esses cadernos não aparecem não pode havereleições. A lei é que diz isso,” sublinhou Samakuva.
O líder do maior partido na oposição não avançou a medida que seu partido irá tomar, caso a CNE não aceite as suas exigências, mas não descarta a hipótese de vir a impugnar as eleições.
“Se não andar bem, esta noite (quarta-feira) ou amanhã eu vou dizer aos membros da UNITA, aos militantes da UNITA e ao povo angolano aquilo que vamos fazer,” advertiu Isaías Samakuva, acrescentando que “a nossa exigência é o cumprimento da lei.”
Refira-se que prazo para a divulgação dos cadernos eleitorais, terminou em 31 de Julho. A CNE diz ter os cadernos eleitorais, mas não os divulga, contrariando o disposto no número 5 do artigo 86º da Lei Orgânica Sobre as Eleições Gerais.
Samakuva acusa ainda CNE de impedir que o seu partido que faça uma fiscalização célere da integridade das eleições.
“A lei diz que os delegados de listas devem ser credenciados 10 dias antes das eleições. Mas os delegados não foram credenciados e muitos estão a ser informados que os seus nomes não constam nos cadernos eleitorais e não podem ser delegados de listas.”
Ao chegar a Luanda, regressado de uma digressão de campanha pelas províncias do planalto, o lider da UNITA disse que o pedido, relacionado com o desempenho da CNE na preparação das eleições, seria formalizado o mais rapidamente possível.
A UNITA disse à Voz da América ainda não ter resposta, mas a Polícia nacional, através do seu comandante, Ambrósio de Lemos, disse estar preparado para responder à "ameaça" da UNITA sublinhando que não permitiria perturbações do processo eleitoral.
"Somos uma instituição do Governo e a polícia vai defender este Governo até às últimas consequências e muito especialmente o seu líder, porque é um Presidente que está aqui, e não podemos permitir que qualquer pessoa de forma leviana desafie e insulte a mais alta entidade deste país", disse Lemos
Ontem, na cidade do Huambo, Samakuva dissera que se até quarta-feira à noite a CNE não divulgasse os cadernos eleitorais "não haverá eleições" a 31 de Agosto.
O politico, que falava durante um comício eleitoral que marcou o encerramento da campanha da UNITA, disse que o prazo para a divulgação terminou e grande maioria dos eleitores não sabe ao certo se o seu nome consta mesmo do caderno eleitoral da mesa onde supostamente deverá votar.
“Estamos aqui com um problema. Se esses cadernos não aparecem não pode havereleições. A lei é que diz isso,” sublinhou Samakuva.
O líder do maior partido na oposição não avançou a medida que seu partido irá tomar, caso a CNE não aceite as suas exigências, mas não descarta a hipótese de vir a impugnar as eleições.
“Se não andar bem, esta noite (quarta-feira) ou amanhã eu vou dizer aos membros da UNITA, aos militantes da UNITA e ao povo angolano aquilo que vamos fazer,” advertiu Isaías Samakuva, acrescentando que “a nossa exigência é o cumprimento da lei.”
Refira-se que prazo para a divulgação dos cadernos eleitorais, terminou em 31 de Julho. A CNE diz ter os cadernos eleitorais, mas não os divulga, contrariando o disposto no número 5 do artigo 86º da Lei Orgânica Sobre as Eleições Gerais.
Samakuva acusa ainda CNE de impedir que o seu partido que faça uma fiscalização célere da integridade das eleições.
“A lei diz que os delegados de listas devem ser credenciados 10 dias antes das eleições. Mas os delegados não foram credenciados e muitos estão a ser informados que os seus nomes não constam nos cadernos eleitorais e não podem ser delegados de listas.”