O chefe do estado angolano, José Eduardo dos Santos, visitou Cabinda segunda-feira, com uma agenda politico-partidária no âmbito da campanha eleitoral para as eleições gerais de 31 de Agosto.
José Eduardo dos Santos disse à população de Cabinda, no seu discurso às massas, que o partido no poder vai continuar a preservar a paz alcançada com a assinatura do Memorando de Entendimento para a Paz com uma facção independentista liderada por António Bento Bembe.
Entretanto, o seu discurso sobre a pacificação da provincia foi alvo de criticas nos círculos mais radicais do enclave. Para muitos activistas cabindenses o discurso do Chefe do Estado angolano não superou as espectativas da população de Cabinda independentemente do conflito armado ser de baixa intensidade.
Para o antigo vigário geral da Diocese de Cabinda Raul Tati, o Presidente da República, na sua última viagem àa Cabinda, realizada em 2007, considerou os acordos rubricados com António Bento Bembe como qualquer obra humana sujeita a imperfeições e que seria aperfeiçoada através do diálogo com todos que se sentiam excluídos.
"Esperava que o presidente José Eduardo dos Santos dissesse aos Cabindas que soluções o MPLA e o seu executivo pensam aperfeiçoar. Infelizmente o discurso do Presidente da República foi extremamente apologético com argumentos em relação à angolanidade e unidade nacional de Cabinda ao Cunene", afirmou.
Raul Tati disse que o discurso de José Eduardo dos Santos não respondeu às expectativas da população de Cabinda que ainda espera por uma abertura do governo angolano para uma solução definitiva da questão do enclave.
José Eduardo dos Santos anunciou entretanto o incremento de programas de desenvolvimento da província com a alteração da metodologia de gestão dos 10% das receitas petrolíferas atribuídas ao enclave e que neste momento são geridas pelo Ministério das Finanças e passarão a ser geridas pelo governo provincial, reflectindo
o estabelecimento de uma autonomia financeira dos recursos provenientes das receitas petrolíferas.
Em relação a essa matéria o padre Raul Tati disse não saber até agora o que efectivamente significam os 10 % das receitas petrolíferas e que incidências têm na vida das populações e para o desenvolvimento da província.
Pediu ao executivo a divulgação do valor conferido à província nos 10% das receitas do petróleo.
Durante a sua actividade partidária o Chefe do Estado procedeu ao lançamento, pela terceira vez, da primeira pedra de construção de um porto de águas profundas para Cabinda avaliado em mais de 600 milhões de dólares americanos.
Procedeu ainda a inauguração de duas turbinas a gás para o fornecimento de energia elétrica à cidade e às instalações da Faculdade de Medicina da Universidade 11 de Novembro.
José Eduardo dos Santos disse à população de Cabinda, no seu discurso às massas, que o partido no poder vai continuar a preservar a paz alcançada com a assinatura do Memorando de Entendimento para a Paz com uma facção independentista liderada por António Bento Bembe.
Entretanto, o seu discurso sobre a pacificação da provincia foi alvo de criticas nos círculos mais radicais do enclave. Para muitos activistas cabindenses o discurso do Chefe do Estado angolano não superou as espectativas da população de Cabinda independentemente do conflito armado ser de baixa intensidade.
Para o antigo vigário geral da Diocese de Cabinda Raul Tati, o Presidente da República, na sua última viagem àa Cabinda, realizada em 2007, considerou os acordos rubricados com António Bento Bembe como qualquer obra humana sujeita a imperfeições e que seria aperfeiçoada através do diálogo com todos que se sentiam excluídos.
"Esperava que o presidente José Eduardo dos Santos dissesse aos Cabindas que soluções o MPLA e o seu executivo pensam aperfeiçoar. Infelizmente o discurso do Presidente da República foi extremamente apologético com argumentos em relação à angolanidade e unidade nacional de Cabinda ao Cunene", afirmou.
Raul Tati disse que o discurso de José Eduardo dos Santos não respondeu às expectativas da população de Cabinda que ainda espera por uma abertura do governo angolano para uma solução definitiva da questão do enclave.
José Eduardo dos Santos anunciou entretanto o incremento de programas de desenvolvimento da província com a alteração da metodologia de gestão dos 10% das receitas petrolíferas atribuídas ao enclave e que neste momento são geridas pelo Ministério das Finanças e passarão a ser geridas pelo governo provincial, reflectindo
o estabelecimento de uma autonomia financeira dos recursos provenientes das receitas petrolíferas.
Em relação a essa matéria o padre Raul Tati disse não saber até agora o que efectivamente significam os 10 % das receitas petrolíferas e que incidências têm na vida das populações e para o desenvolvimento da província.
Pediu ao executivo a divulgação do valor conferido à província nos 10% das receitas do petróleo.
Durante a sua actividade partidária o Chefe do Estado procedeu ao lançamento, pela terceira vez, da primeira pedra de construção de um porto de águas profundas para Cabinda avaliado em mais de 600 milhões de dólares americanos.
Procedeu ainda a inauguração de duas turbinas a gás para o fornecimento de energia elétrica à cidade e às instalações da Faculdade de Medicina da Universidade 11 de Novembro.