A polícia na África do Sul disparou balas de borracha para dispersar manifestantes que se reuniram junto à presidência, em Pretória, pedindo a saída do Presidente Jacob Zuma.
O jornalista Thuso Khumalo, repórter da VOA, a partir de Pretória, disse que milhares de manifestantes do partido de esquerda, o Economic Freedom Fighters partiram carros e janelas de edifícios enquanto se dirigiam ao edifício da presidência, também conhecido por Union Buildings.
Os protestos tiveram lugar pouco tempo depois de um relatório anti-corrupção na África do Sul, ter sido divulgado reportando sobre alegada corrupção da administração Zuma.
A publicação do relatório foi ordenada por um juiz, hoje, 2 de Novembro, depois de Zuma ter submetido um pedido legal para que o relatório não fosse publicado.
O relatório, cuja publicação estava prevista há um mês tinha sido bloqueada pelo Presidente sul-africano. O documento examina acusações de que Zuma permitiu a família (rica) Gupta a escolher membros do governo para servirem os seus interesses empresariais.
O autor do relatório, Thuli Madonsela, apela que Zuma indique uma comissão de inquérito em 30 dias para apurar estas alegações de relações inadequadas e de influência.
Estas não são as primeiras alegações de corrupção contra Jacob Zuma, que foi fortemente criticado por ter usado cerca de 20 milhões de dólares de dinheiro público para fazer obras na sua casa privada, a Nkandla. Mais tarde ele pediu desculpas e concordou em devolver parte do dinheiro.