É preciso repensar a democracia angolana à luz do passado, diz historiador.

Angola historiador Patrício Batsikama

Novo livro de Patrício Batsîkama aborda a democracia que diz ter existido nos estados que existiam antes da chegada dos portugueses
Como operavam em termos políticos os reinos naquilo que é hoje Angola é o tema de um livro do historiador angolano Patrício Batsîkama em que este defende a necessidade de se repensar a democracia angolana à luz do seu passado.

O que o autor publica agora é apenas um dos capítulos da sua pesquisa sobre “Repensar uma Democracia para Angola”, onde o autor se debruça sobre a Democracia antes da chegada dos Portugueses nos Estados de Kongo/Mbundu, Lunda/Cokwe e Umbundu.

Historiador Patrico Batsikama

Batsikama quer chamar ao debate os académicos angolanos para um olhar perspectivista sobre a democracia angolana que responda a realidade angolana.

Este livro é, por um lado o resumo das pesquisas que o autor tem publicado os relatórios numa trilogia: (1) As origens do reino do Kongo, 370 páginas; (2) O reino do Kongo e a sua origem meridional, 348 páginas; (3) Reino do Kongo consoante a Bibliografia e a Tradição Oral, 360 páginas..

Patrício Batsîkama é natural de Makela ma Zombo, da linhagem Ñtûmb’a Mvêmb’a Ñzînga.

Formou-se em História, Filosofia e História da Arte; antropologia.

É bisneto materno do pastor Pedro Sadi de Mbanza Kimalomba (Kibokolo) e neto paterno de Raphael Batsîkama.

Autor de uma dúzia de artigos publicados nas revistas científicas, proferiu várias comunicações em várias universidades angolanas, americanas, europeias e asiáticas. É membro da UNAP e professor na Universidade Agostinho Neto.
Ouça a entrevista

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A democracia no reino do Kongo -18:33