O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, diz que há avanços rumo à desmilitarização da Renamo, e que prevalece a preocupação com a instabilidade na zona norte do país.
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Na celebração dos 44 anos da independência nacional, Nyusi falou da necessidade de se concluir a desmilitarização das milícias da Renamo.
“É chegado o momento da cessação definitiva das hostilidades militares,” disse.
Ele destacou que "resgatar a paz duradoura, efectiva e sustentável continua a ser o nosso maior compromisso como país".
Tal compromisso, continuou Nyusi, é partilhado com a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que participa no diálogo com o Governo para a assinatura de um acordo definitivo de paz.
Enquanto se avança no problema com a Renamo, onde ainda não há descanso é no norte do país, mais concretamente, em Cabo Delgado, onde grupos de insurgentes continuam a desestabilizar a vida da população.
Em relação a isso, Nyusi repetiu que os ataques são um atentado à soberania de Moçambique e pediu as comunidades para denunciarem “qualquer movimentação suspeita”.
“As forças armadas estão no terreno determinadas a combater sem trégua, e reafirmamos que não descansaremos enquanto a paz e tranquilidade não regressarem àquele ponto do país,” disse.
Além destes pontos, Nyusi destacou a conclusão do recenseamento eleitoral, o investimento da multinacional americana Anadarko em Cabo Delgado e a visita, em Setembro, do Papa Francisco.