África Subsariana cresce em 2021 apesar da corrida desfavorável às vacinas

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Café do Quénia (Foto de Arquivo)

Consultora britânica estima crescimento económico de 4,9 por cento

A economia da África subsariana deve crescer 4,9% este ano, apesar da pandemia que afecta os países da região, mas a recuperação será mais lenta do que nas outras partes do mundo.

"Os decisores políticos africanos têm uma montanha para escalar no que diz respeito à compra e distribuição de vacinas”, diz a consultora britância Capital Economics que, embora considere a vacinação um alívio e um momento de viragem, alerta que “a fraca infraestrutura e equipamentos de congelação também fazem com que a distribuição em África seja mais difícil que noutras partes do mundo”.

Os consultores, no entanto, estimam que, “depois da tempestade de 2020, com a distribuição de vacinas a ser um dos principais desafios na região, a recuperação económica pode ser mais lenta que noutras partes do mundo”.

A recuperação económica deve ficar nos 4,9% em 2021, depois da contracção de 2,5% no ano passado.

Recorde-se que, depois de 25 anos de crescimento contínuo, a África Subsariana enfrentou a sua primeira recessão em 2020 devido à pandemia da Covid-19.