O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa autorizou o uso de 1.495 militares para ajudar o vizinho Moçambique a lutar contra uma insurgência ligada ao Estado Islâmico, disse o parlamento na quarta-feira.
O uso da Força de Defesa Nacional da África do Sul (SANDF) surge depois do bloco regional da África Austral SADC, no mês passado, ter aprovado o envio de tropas a Moçambique para combater um conflito que começou em 2017 e já matou milhares.
Veja Também Insurgência em Cabo Delgado agita a África AustralRamaphosa disse que o pessoal do SANDF seria usado entre 15 de Julho e 15 de Outubro a um custo estimado de 984 milhões de rands (US $ 66,3 milhões), lê-se numa carta enviada ao presidente do parlamento.
Na carta, Ramaphosa referiu-se especificamente à autorização do uso de membros das SANDF e não especificou quantos soldados seriam destacados em solo moçambicano.
O conflito na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, deslocou centenas de milhares de pessoas e paralisou um projecto de gás natural liderado pela empresa francesa Total Energies.
Veja Também Análise - Pairam dúvidas sobre o comando das forças ruandesas em MoçambiqueNa altura em que as países da SADC autorizaram o envio da força de prontidão do bloco não disseram quantas tropas estariam envolvidas.
A carta de Ramaphosa disse que os militares da África do Sul ajudariam Moçambique a combater "actos de terrorismo e extremistas violentos que afectaram a área de Cabo Delgado".
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