As conhecidas zungueiras, vendedeiras ambulantes, no Namibe aproveitaram o Dia Internacional da Mulher para fazer negócios.
Para elas o dia-a-dia é sempre com a bacia à cabeça à procura do sustento do marido desempregado e dos filhos.
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Em conversa com a VOA, algumas zungueiras contam as dificuldades por que passam e dizem que os fiscais e a polícia têm agido com excesso.
Elas afirmam ainda que nenhuma delas participou no acto provincial do Dia da Mulher Africana que teve lugar no município da Bibala porque todos os dias lutam pelo sustento e escolarização dos filhos.
Para elas “a prostituição não faz parte” do seu dicionário porque foram educadas “que só no trabalho honesto se ganha a vida com dignidade”.
Eloy José Leitão, um conhecido empresário como benfeitor sociai em Namibe,temsido o defensor desta classe, que tem sofrido pressão policial e dos fiscais da Administração Municipal do Namibe.
Para ele o número de mulheres zungueiras que todos os dias recorrem aos seus estabelecimentos a esconder-se da perseguição e outras em busca de repouso e de ar puro em nada lhe prejudica.
Outras vendedeiras contam que as autoridades governamentais devem saber gerir os problemas sociais que o Governo criou aos angolanos, país onde os ricos ficaram cada vez mais ricos e e os pobres cada vez mais pobres, sem esperança e proibidos de sonhar.