O Ministro zimbabweano do meio ambiente, Oppah Muchinguri, anunciou que o seu país quer a extradição de Walter Palmer, cidadão norte-americano, acusado de matar Cecil, um leão famoso, que vivia No Parque Nacional de Hwange.
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Zimbabwe pede extradição do assassino de Cecil - 1:51
Palmer, um dentista que vive em Eden Prairie, Minnesota, está escondido desde que surgiram as alegações de que ele matou o leão Cecil, no Zimbabwe, no início deste mês.
Os serviços americanos de pescas e vida selvagem anunciaram que iniciaram uma investigação sobre o envolvimento de Walter Palmer na morte do leão Cecil, que consideram trágica.
Esta agência, após não ter conseguido contactar o acusado, mandou um aviso para ele ou seu representante se apresentar às autoridades.
Enquanto isso, a Casa Branca disse que vai apreciar a petição pública de extraditar Palmer para o Zimbabwe.
O Porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse, na quinta-feira, que a petição ultrapassou as 100 mil assinaturas necessárias, e caberá ao Departamento de Justiça responder ao pedido de extradição.
O Safari Club International, uma organização internacional de caça, manifestou o seu apoio à investigação e suspendeu Palmer e seu guia no Zimbabwe, Theo Bronkhorst, como membros.
Bronkhorst deverá responder em tribunal no Zimbabwe sobre este caso.
Cecil, o leão, terá sido inicialmente atingido por Palmer com um arco e flecha, e de seguida morto por armas de fogo pelos dois.
Palmer disse que acreditava que a caça era legal e terá sido induzido ao erro pelos seus guias de caça.
“Não tinha nenhuma ideia de que o leão que atingi era conhecido,” contou ao jornal Minneapolis Star Tribune.
"Sou Cecil"
Não é a primeira vez que Palmer se envolve em complicações por causa da caça. Em 2006, segundo registos oficiais, declarou-se culpado de ter feito falsas declarações sobre um urso preto morto a tiro em Wisconsin.
Cecil tinha 13 anos, era uma das grandes atracções do seu parque e participava num estudo da Universidade de Oxford.
Defensores dos direitos dos animais estão revoltados com a sua morte. Alguns manisfestaram-se com disticos com dizeres "Sou Cecil".