Robert Mugabe prestou juramento para mais um mandato como presidente do Zimbabué, mandato por um período adicional de cinco anos. Mugabe está no poder há 33 anos
A região da SADC, continente africano e o Mundo em geral testemunharam hoje a sétima tomada de posse de Robert Mugabe, no poder desde a independência do Zimbabwe em 1980.
Cerca de 30 Chefes de Estado e Governo e antigos líderes africanos e de outros continentes vieram a Harare testemunhar a investidura de Robert Mugabe, no Estádio Nacional de Desportos, construído por chineses.
Foi uma cerimónia de estado em forma de reedição da festa da independência nacional proclamada há 33 anos.
África, com 54 países independentes e alguns líderes europeus, asiáticos e americanos reconheceram que o idoso veterano político de cerca de 90 anos ganhou as eleições em Julho último, derrotando três candidatos.
A delegação de Moçambique foi liderada pelo Presidente Armando Guebuza e incluía o antigo Presidente Joaquim Chissano, por sinal padrinho de casamento de Mugabe.
Os líderes da Europa Ocidental e seus aliados faltaram, alegando que a vitória de Robert Mugabe foi forjada.
O seu principal adversário político e antigo sindicalista, Morgan Tsvangirai, apoiado pelo ocidente, rejeita os resultados e faltou a cerimónia de Estado.
Mas os argumentos de Tsvangirai e seus aliados foram rejeitados pelo Tribunal Constitucional, considerando-os de infundados. Alias, o próprio queixoso retirou o caso antes mesmo da decisão do Tribunal, por falta de provas documentadas, mas matem que as eleições foram forjadas.
O governo inclusivo formado em 2008, no qual Tsvangirai era Primeiro-ministro termina hoje com a investidura do vencedor das eleições de Julho ultimo.
No seu discurso de posse, Robert Mugabe reiterou a promessa eleitoral de indigenizar, empoderar e desenvolver a economia paralisada pelas sanções impostas pelos países da Europa Ocidental e seus aliados em protesto contra a recuperação da terra sem indemnização aos agricultores brancos.
Mas os Estados Unidos da América dizem que vão manter as sanções contra o Zimbabwe.
Entretanto, ao que tudo indica os inimigos de Robert Mugabe poderão perder a guerra, porque a maior parte do Mundo considera que as eleições de Julho último foram democraticamente livres, justas e credíveis e vai cooperar com o governo do Zimbabue.
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Cerca de 30 Chefes de Estado e Governo e antigos líderes africanos e de outros continentes vieram a Harare testemunhar a investidura de Robert Mugabe, no Estádio Nacional de Desportos, construído por chineses.
Foi uma cerimónia de estado em forma de reedição da festa da independência nacional proclamada há 33 anos.
África, com 54 países independentes e alguns líderes europeus, asiáticos e americanos reconheceram que o idoso veterano político de cerca de 90 anos ganhou as eleições em Julho último, derrotando três candidatos.
A delegação de Moçambique foi liderada pelo Presidente Armando Guebuza e incluía o antigo Presidente Joaquim Chissano, por sinal padrinho de casamento de Mugabe.
Os líderes da Europa Ocidental e seus aliados faltaram, alegando que a vitória de Robert Mugabe foi forjada.
O seu principal adversário político e antigo sindicalista, Morgan Tsvangirai, apoiado pelo ocidente, rejeita os resultados e faltou a cerimónia de Estado.
Mas os argumentos de Tsvangirai e seus aliados foram rejeitados pelo Tribunal Constitucional, considerando-os de infundados. Alias, o próprio queixoso retirou o caso antes mesmo da decisão do Tribunal, por falta de provas documentadas, mas matem que as eleições foram forjadas.
O governo inclusivo formado em 2008, no qual Tsvangirai era Primeiro-ministro termina hoje com a investidura do vencedor das eleições de Julho ultimo.
No seu discurso de posse, Robert Mugabe reiterou a promessa eleitoral de indigenizar, empoderar e desenvolver a economia paralisada pelas sanções impostas pelos países da Europa Ocidental e seus aliados em protesto contra a recuperação da terra sem indemnização aos agricultores brancos.
Mas os Estados Unidos da América dizem que vão manter as sanções contra o Zimbabwe.
Entretanto, ao que tudo indica os inimigos de Robert Mugabe poderão perder a guerra, porque a maior parte do Mundo considera que as eleições de Julho último foram democraticamente livres, justas e credíveis e vai cooperar com o governo do Zimbabue.