Moçambique está interessado na estabilidade política e económica do Zimbabué para o aproveitamento dos portos da Beira e de Maputo.
Moçambique está a acompanhar com muita atenção a evolução da situação política no Zimbabué depois da tomada de posse do presidente Robert Mugabe.
Durante a última década mais de 40 mil moçambicanos residentes no Zimbabué foram obrigados a regressarem ao seu país por causa da crise político-económica e as trocas comerciais com o país vizinho encontram-se reduzidas à sua expressão mais simples.
Moçambique está interessado na estabilidade política e económica do Zimbabué para o aproveitamento dos portos da Beira e de Maputo.
Segundo o embaixador de Moçambique em Harare, Pedro Davane, a maior parte dos 40 mil moçambicanos que viviam no Zimbabué e registados na embaixada regressaram a casa, por causa da crise político-económica que assolou aquele Pais na última década.
Dados publicados na imprensa local indicam que as sanções económicas impostas pela União Europeia e seus aliados provocaram danos estimados em 42 mil milhões de dólares americanos ao Zimbabué nos últimos dez anos. A economia foi literalmente paralisada.
O país reduziu drasticamente as exportações e importações pelo porto da Beira e pelo corredor do Limpopo que dá acesso ao porto de Maputo. A divida de consumo de energia eléctrica de Cahora Bassa aumentou.
Hoje, Harare, capital do país, é uma cidade fantasma durante a noite, por falta da iluminação nas vias públicas, mas felizmente o crime é muito reduzido. Aliás, os mais pessimistas dizem que não há nada para roubar. As fábricas estão fechadas e mais de 80 por cento da força de trabalho encontra-se desempregada.
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Moçambique está interessado na estabilidade política e económica do Zimbabué para o aproveitamento dos portos da Beira e de Maputo.
Segundo o embaixador de Moçambique em Harare, Pedro Davane, a maior parte dos 40 mil moçambicanos que viviam no Zimbabué e registados na embaixada regressaram a casa, por causa da crise político-económica que assolou aquele Pais na última década.
Dados publicados na imprensa local indicam que as sanções económicas impostas pela União Europeia e seus aliados provocaram danos estimados em 42 mil milhões de dólares americanos ao Zimbabué nos últimos dez anos. A economia foi literalmente paralisada.
O país reduziu drasticamente as exportações e importações pelo porto da Beira e pelo corredor do Limpopo que dá acesso ao porto de Maputo. A divida de consumo de energia eléctrica de Cahora Bassa aumentou.
Hoje, Harare, capital do país, é uma cidade fantasma durante a noite, por falta da iluminação nas vias públicas, mas felizmente o crime é muito reduzido. Aliás, os mais pessimistas dizem que não há nada para roubar. As fábricas estão fechadas e mais de 80 por cento da força de trabalho encontra-se desempregada.