O chefe da Iniciativa de Jovens Líderes Africano do Departamento de Estado americano (YALI), Paul Swider, encorajou os jovens Zimbabueanos a concorrerem ao programa, de modo a passarem seis semanas nos Estados Unidos em 2016.
Your browser doesn’t support HTML5
“Vocês são os futuros líderes do continente. Queremos estar convosco, fazer amizade e partilhar informação,” disse, recentemente, Swider aos jovens candidatos, em Masvingo, 300 quilómetros de Harare, a capital.
Swider acrescentou que alguns investidores, financiadores que querem se conectar com jovens africanos através da rede criada pelo Presidente Barrack Obama, e também conhecida como Mandela Washington Fellowship.
Até agora 1000 jovens africanos já beneficiaram deste programa que visa elevar as habilidades dos jovens líderes em áreas como engajamento civil, contabilidade pública e empreendedorismo.
Samantha Nyereyemhuka, uma das 60 zimbabueanas que participaram no YALI, partilhou no encontro que melhorou o seu foco na defesa dos direitos deficientes, em particular na promoção da língua de sinais.
Nyereyemhuka está preocupada com a língua de sinais, porque no Zimbabwe poucos dão atenção. Em resultado disso, diz ela, “os surdos não têm oportunidade de se expressar.”
“Com o que aprendi (nos Estados Unidos) ”, promete, “espero mudar isso”.
O sonho dela é ver a língua de sinais em uso na maioria das instituições de ensino do Zimbabwe.
Swider disse que qualquer africano como Samatha – que quer fazer a diferença na sua comunidade – pode concorrer, independentemente da sua origem, sexo ou estado físico.
Ele sublinhou que o Presidente Obama e os Estados Unidos querem que os jovens africanos criem uma rede robusta no continente.