O Zamalek do Egipto derrotou este domingo o US Monastir da Tunísia por 76-63 e sagrou-se campeão da edição inaugural da Basketball Africa League que decorreu ao longo das últimas semanas no Kigali Arena, no Ruanda.
Os egípcios do Zamalek receberam das mãos do Presidente BAL, Amadou Gallo Fall o troféu de campeão, uma taça em formato da árvore de baobá, também conhecida no continente africano como a “árvore da vida”, devido a sua multiplicidade de funções por fornecer comida, água, abrigo e proteção para as pessoas e animais.
Veja Também Petro de Luanda é medalha de bronze da Basketball Africa LeagueO Zamalek concluiu um percurso imaculado na competição na qual realizou seis jogos e registou igual número de vitórias, destacando-se os triunfos diante dos dois representantes dos países africanos de língua portuguesa, nomeadamente Ferroviário de Maputo de Moçambique (71-55, na primeira jornada) e Petro Atlético de Luanda (89-71, nas meias-finais).
Para além do título colectivo, o Zamalek viu alguns dos seus jogadores a destacarem-se conquistando prémios individuais, tal é o caso de Walter Hodge que foi eleito o MVP - jogador mais valioso, também designado prémio Hakeem Olajuwon BAL, graças as médias por jogo de 15,5 pontos, 5,7 assistências e 5,0 ressaltos.
Veja Também Ferroviário de Maputo perde com Patriots do Ruanda e falha apuramento para as meias-finaisPor outro lado, Anas Osama Mahmoud foi eleito o Melhor Jogador Defensivo, prémio que leva o nome de Dikembe Mutombo BAL após registrar médias por jogo de 6,7 ressaltos e 2,8 desarmes.
Por seu turno Makrem Ben Romdhane (US Monastir) juntou a conquista da medalha de prata ao Prémio Manute Bol BAL de Desportivismo por exemplificar os ideais de espírito desportivo e camaradagem.
Entretanto, serão anunciados prémios adicionais esta segunda-feira pela NBA e FIBA-África, nos canais de media social do BAL, incluindo o “BAL All-First Team”, Melhor Marcador da BAL 2021 e o Prémio Ubuntu, que é concedido a um indivíduo ou organização que tenha causado um impacto na comunidade local durante a primeira edição da BAL.
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Recordar que os representantes dos PALOP’s terminaram em terceiro lugar (Petro de Luanda) e quinto classificado (Ferroviário de Maputo), numa competição que deveria ter decorrido o ano passado mas que foi afectada pela pandemia da COVID-19 que obrigou a alteração de várias aspectos ligados à sua organização.