O Governo dos Estados saudou a adesão da Guiné-Bissau à Iniciativa de Segurança contra a Proliferação (PSI, nas siglas em inglês) contra armas de destituição massiva e a sua Declaração de Princípios de Interdição.
Com a decisão comunicada ao Governo de Marrocos, a Guiné-Bissau torna-se no 114º Estado a apoiar o PSI.
Veja Também Diplomata dos EUA discute "estabilidade democrática" com presidente da Guiné-Bissau"Os Estados Unidos congratulam-se com o aval e a participação da Guiné-Bissau na Iniciativa e esperam trabalhar com o Governo da Guiné-Bissau para fazer avançar os objectivos de contra-proliferação da PSI e da sua Declaração de Princípios de Interdição", diz uma nota do Departamento de Estado divulgada nesta segunda-feira, 26, na qual revela que a decisão de Bissau foi comunicada às autoridades de Marrocos.
Washington manifesta seu interesse em "trabalhar com o Governo da Guiné-Bissau para promover as metas de contra-proliferação do PSI e a sua Declaração de Princípios de Interdição".
Veja Também Relatório dos EUA: Guiné-Bissau no grupo dos países que não tomaram medidas suficientes contra tráfico humanoA decisão da Guiné-Bissau foi trasmitida às autordiades após a sua participação na Reunião Política Africana e Evento de Divulgação da PSI, co-organizado por Marrocos e pelos Estados Unidos, que decorreu de 31 de janeiro a 2 de fevereiro em Marraquexe, Marrocos.
O ponto alto do Encontro Político Africano e Evento de Divulgação da PSI foi o lançamento da Declaração de Marraquexe por Marrocos e pelos Estados Unidos, sublinha o Departamento de Estado que lembra que "a Declaração sublinhou a importância da Iniciativa na abordagem às ameaças representadas pelo tráfico de armas de destruição maciça (ADM) e artigos relacionados na região africana e incentivou o endosso da PSI pelos países regionais".
A Guiné-Bissau é o oitavo país a apoiar o PSI, lançado em Cracóvia, Polónia, em 2003.
Os Estados tornaram-se parte do PSI ao endossar publicamente a Declaração de Princípios de Interdição do PSI, "assumindo compromissos políticos voluntários para impedir e impedir o envio de armas de destruição em massa ilícitas e sistemas de entrega e materiais relacionados que fluem de e para Estados e intervenientes não estatais que suscitam preocupação em matéria de proliferação".
Os Estados que apoiam a PSI adoptam também procedimentos simplificados para o rápido intercâmbio de informações e reforçam as leis e os quadros nacionais e internacionais relevantes.