O representante do Fundo Monetário Internacional em Moçambique (FMI) alerta para a possibilidade de a violência armada nas zonas centro e norte do país comprometer as perspectivas de crescimento da economia moçambicana.
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Ari Aisen diz que com os ataques no norte da província de Cabo Delgado e nas províncias centrais de Sofala e Manica "é impossível a circulação e alocação de bens necessários ao desenvolvimento de projectos, sobretudo os de gás" natural na bacia do Rovuma.
Afirma ainda que o Governo moçambicano "está a desenvolver esforços no sentido de reduzir os riscos resultantes dos ataques armados no norte da província de Cabo Delgado e nas províncias de Sofala e Manica, mas esses esforços devem ser acelerados".
Entretanto, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, considera fundamental a maturidade política das pessoas nos esforços visando conter a violência.
"À medida que essa maturidade for aumentando, a intensidade dos ataques armados vai diminuindo," sublinha Chissano.
Para Chissano, "é por isso que os ataques agora são esporádicos e estão localizados numa pequena zona do país".