A viagem do presidente da UNITA aos Estados Unidos poderá ajudar na realização de eleições livres e transparentes em Angola, dizem vários analistas angolanos.
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Adalberto Costa Júnior iniciou nesta terça-feira, 8, uma visita aos Estados Unidos em que, segundo o maior partido da oposição angolana, "usará da oportunidade para reforçar a mobilização de apoios ao processo eleitoral, à observação internacional das eleições gerais de Agosto de 2022, num ambiente de tranquilidade, de pluralidade democrática e de transparência", porque, ainda segundo o comunicado, "esta será a única via para o desenvolvimento do nosso país e propiciador da dignidade para todos os angolanos".
“É razoável que o presidente da UNITA se empenhe nesta visita aos EUA”, defende o jurista Sebastião Vinte e Cinco.
O também especialista em relações internacionais, considera que com esta viagem, “ a UNITA procura encontrar meios de pressão internacional que passem pela observação eleitoral imparcial”.
Para o jornalista Ilídio Manuel, a viagem de Adalberto Costa Júnior, em véspera das eleições, "é oportuna".
“Ele vai pedir uma maior observação das autoridades americanas no processo eleitoral angolano . Quanto maior for a transparência do processo menor será a margem de contestação dos resultados”, diz.
Por seu turno, o investigador Fernando Galengue defende que a viagem de Costa Júnior “reforça a diplomacia da oposição angolana junto de um dos países mais democráticos do mundo”.
“Esta é lógica da corrida de Adalberto Costa Júnior”, aponta Guelengue para quem a viagem do líder da UNITA “pode desencorajar todas as tentativas da fraude eleitoral em Angola”.