Vera Duarte lança “A Matriarca” para resgatar a mestiçagem ancestral dos crioulos

  • Amâncio Miguel

Vera Duarte, escritora de Cabo Verde

“A Matriarca” está disponível na internet, e Vera Duarte espera colocar noutros espaços da lusofonia.

Estórias de amor entrecruzam. Pelo meio, questões contemporâneas e lugares de Cabo Verde e Suécia, um sinal da migração que caracteriza os crioulos. “A Matriarca”, o título do novo livro de Vera Duarte

Diz a editora que “o enredo desta obra baseia-se em duas estórias de amor. Ester, a protagonista, e Peter, jovem sueco, filho de pai cabo-verdiano, que vem à Cabo Verde à procura da sua família paterna; Ingrid, uma sueca, que se apaixonou e teve um filho de um cabo-verdiano, como o qual se reencontra trinta anos depois, em Santa Maria, ilha do Sal”.

E “trata-se de um romance polifónico que dá voz a várias gerações e procura resgatar a mestiçagem ancestral e contemporânea dos cabo-verdianos”.

Em conversa com a VOA, Vera diz que faz uma abordagem sobre a origem das ilhas de Cabo Verde (…) de um povo crioulo com sangue africano, europeu, judeu, que ao longo da sua história é mestiçado, um processo que continua.

A escritora que é também juíza, traz a dimensão espiritual de Cabo Verde, que “é marcada pela igreja católica, mas é importante dizer que há outras vertentes espirituais, entre elas a Igreja Nazareno. Neste romance, resgato também esta vertente”.

“A Matriarca” está disponível na internet, e Vera Duarte espera colocar noutros espaços da lusofonia.

Eis, a conversa com a escritora que diz que “a história de Cabo Verde está a ser contada, a ser construída”:

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Vera Duarte lança “A Matriarca” para resgatar a mestiçagem ancestral dos crioulos