O segundo candidato mais votado nas eleições de 9 de outubro em Moçambique Venâncio Mondlane disse estar em comunicação com o novo Presidente da República, sem dar muitos detalhes.
Em declarações ao jornal americano New Iorque Times, Mondlane afirmou que esses contactos foram feitos “através de um amigo mútuo”.
Ele “expressou a esperança de que o Presidente negoceie uma resolução para se pôr termo à crise política e aceite reformas por ele apresentadas numa recente proposta”.
“Estas reformas incluem a construção de três milhões de casas para os moçambicanos pobres e criar um fundo de 500 milhões de dólares para startups dirigidas por mulheres e jovens”, diz o jornal que depois cita Mondlane como tendo dito: “tem que se dar ao povo algo crucial e algo tangível”.
“Não sei se todos os pontos que estão na minha proposta serão satisfeitos ou não, mas penso que iremos iniciar uma plataforma para o diálogo”.
As declarações de Mondlane estão inseridas numa reportagem a partir de Maputo com o título “Tomada de posse em Moçambique testa os 50 anos de poder do partido no poder”.
Your browser doesn’t support HTML5
O autor da reportagem diz que Daniel Chapo “assumiu a liderança de um país mais descontente com o seu partido do que em qualquer ponto dos 50 anos de independência”.