A medida adia até Maio o braço de ferro com os Democratas que a consideram de uma táctica que pode comprometer a performance económica dos últimos meses
A Câmara dos Representantes aprovou uma proposta de lei Republicana que prevê a suspensão do limite legal dos empréstimos pelo governo até meados de Maio. Se esta lei for aprovada pelo Senado e promulgada pelo presidente, ela poderá adiar temporariamente a maior disputa em torno do orçamento e cortes de despesas do governo federal entre o presidente Barack Obama e o Congresso.
Numa acção que surpreendeu a todos, e que surge poucos dias depois do início do segundo mandato do presidente Barack Obama, a Câmara dos Representantes de maioria Republicana abandonou a sua exigência que previa menos um dólar de despesas por cada dólar resultante do aumento do tecto ou seja do plafond da dívida, isso como forma de limitar a excessiva dívida pública americana. Os congressistas republicanos acabaram por introduzir uma proposta de lei que poderá alargar o prazo que impõe o limite da dívida até 19 de Maio. A proposta foi aprovada com 288 votos a favor e 185 contra.
O presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner disse que chegou a hora para a Casa Branca e o Senado controlado pelo Democratas apresentarem um orçamento que traga soluções a crescente dívida nacional.
“É tempo para o Congresso assumir com seriedade esse problema, e este é o primeiro passo no conjunto dos esforços que visam trazer a responsabilidade fiscal a Washington. É realmente simples: sem orçamento não há pagamentos.”
A Câmara dos Representantes anexou um pedido temporário de limite do plafond da dívida, especificando que ambas as câmaras do Congresso devem adoptar um orçamento a 15 de Abril como está previsto pela lei, ou terão os seus pagamentos suspensos até o inicio de um novo Congresso em 2015.
Alguns Democratas consideram esta acção de uma “manobra” política e outros ainda disseram tratar-se de uma medida inconstitucional. Os democratas queixam-se que a extensão do limite do plafond da dívida por um período de menos de 4 meses não vai em nada reforçar a confiança necessária a recuperação económica.
Sander Levin é um dos representantes democratas.
“Esta proposta de lei republicana não é uma mudança de política, é uma mudança de táctica. A Câmara dos Representantes de maioria republicana continua a brincar com o fogo da economia. Eles estão a fazer um jogo político com o plafond da dívida, e isso mina a convicção que se tem actualmente.”
A líder da minoria democrata, Nancy Pelosi apelou na ocasião aos democratas para votarem contra o texto.
Do outro lado do Congresso, ou seja, no Senado o líder dos democratas Harry Reid disse que planeia apresentar um orçamento ao Senado o mais cedo possível, e acrescentou que a extensão por curto tempo do plafond da dívida é plausível em vez de um braço de ferro com o Republicanos.
Numa acção que surpreendeu a todos, e que surge poucos dias depois do início do segundo mandato do presidente Barack Obama, a Câmara dos Representantes de maioria Republicana abandonou a sua exigência que previa menos um dólar de despesas por cada dólar resultante do aumento do tecto ou seja do plafond da dívida, isso como forma de limitar a excessiva dívida pública americana. Os congressistas republicanos acabaram por introduzir uma proposta de lei que poderá alargar o prazo que impõe o limite da dívida até 19 de Maio. A proposta foi aprovada com 288 votos a favor e 185 contra.
O presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner disse que chegou a hora para a Casa Branca e o Senado controlado pelo Democratas apresentarem um orçamento que traga soluções a crescente dívida nacional.
“É tempo para o Congresso assumir com seriedade esse problema, e este é o primeiro passo no conjunto dos esforços que visam trazer a responsabilidade fiscal a Washington. É realmente simples: sem orçamento não há pagamentos.”
A Câmara dos Representantes anexou um pedido temporário de limite do plafond da dívida, especificando que ambas as câmaras do Congresso devem adoptar um orçamento a 15 de Abril como está previsto pela lei, ou terão os seus pagamentos suspensos até o inicio de um novo Congresso em 2015.
Alguns Democratas consideram esta acção de uma “manobra” política e outros ainda disseram tratar-se de uma medida inconstitucional. Os democratas queixam-se que a extensão do limite do plafond da dívida por um período de menos de 4 meses não vai em nada reforçar a confiança necessária a recuperação económica.
Sander Levin é um dos representantes democratas.
“Esta proposta de lei republicana não é uma mudança de política, é uma mudança de táctica. A Câmara dos Representantes de maioria republicana continua a brincar com o fogo da economia. Eles estão a fazer um jogo político com o plafond da dívida, e isso mina a convicção que se tem actualmente.”
A líder da minoria democrata, Nancy Pelosi apelou na ocasião aos democratas para votarem contra o texto.
Do outro lado do Congresso, ou seja, no Senado o líder dos democratas Harry Reid disse que planeia apresentar um orçamento ao Senado o mais cedo possível, e acrescentou que a extensão por curto tempo do plafond da dívida é plausível em vez de um braço de ferro com o Republicanos.