Apesar da revolta causada pelo massacre na escola de Newtown os congressistas ainda estão longe de um consenso imediato para adoptar uma legislação preventiva
Qualquer que fosse a lei para o controlo de porte de armas nos Estados Unidos podia agora ser aprovada por ambas câmaras do Congresso apesar, das divisões políticas que as dominam.
O correspondente da VOA no Senado, Michael Bowman reporta que apesar de os congressistas mostrarem-se condoídos com o massacre da semana passada em Newtown no Connecticut, eles ainda estão longe de uma união para a prevenção, de situações semelhantes no futuro.
Nos últimos dias assistiu-se a discursos emocionantes no Senado a propósito da violência provocada pelas armas de fogo. O Senador Democrata do Estado do Connecticut, Richard Blumenthal optou em falar dos momentos de angústia vividos ao lado dos pais das crianças assassinadas em Newtown.
“Hei-de viver para sempre com os suspiros e sons, os gritos e as lágrimas, provocados pela morte e angústia. A expressão das suas faces.”
Os legisladores democratas que há vários anos têm defendido um controlo restrito de armas estão a dar voz a um apelo de urgência. Para a Senadora Bárbara Boxer a América está a navegar em armas de fogo.
“Trezentos milhões de armas de fogo, hoje nos Estados Unidos, quase uma arma por pessoa. Mais de 31 mil pessoas morrem todos os anos pela violência causada por armas a nossa nação.”
O chefe dos Senadores Republicanos, Mitch McConnell, deixa a entender que não se engaja em querelas políticas, mas mostra-se disponível a apoiar legislações visando o controlo de armas, a seguir a indignação causada pelo massacre de Newtown.
“Enquanto vamos nos inteirar dos factos, o Congresso examinará se há uma resposta apropriada e constitucional que possa proteger melhor os nossos cidadãos.”
A Constituição americana reconhece como um acto progressista, “o direito de porte de armas”. O sistema judiciário do país tem travado uma longa batalha constitucional com o governo que sempre procurou aplicar restrições a esse direito.
Alguns republicanos, tal como a Senadora Susan Collins, diz que estão abertos a aplicar limites no que se refere a posse de armas.
“Em 2004, eu votei pela extensão da interdição as armas de assalto.”
Outros republicanos questionam no entanto se a lei ou outros regulamentos podem na verdade parar com a violência propositada. Um deles é o Senador Lindsey Graham
“Todos os maus acontecimentos no mundo não podem ser resolvidos pela acção do governo. Este é um problema difícil a resolver.”
O Senador democrata Richard Blumenthal rejeita o argumento do seu colega e afirma que, sempre houve e haverá pessoas mentalmente doentes ou maldosas que procuram disseminar a violência e ainda que não se possa prevenir esses actos, deve-se a menos não render-se a essas desgraças.
O correspondente da VOA no Senado, Michael Bowman reporta que apesar de os congressistas mostrarem-se condoídos com o massacre da semana passada em Newtown no Connecticut, eles ainda estão longe de uma união para a prevenção, de situações semelhantes no futuro.
Nos últimos dias assistiu-se a discursos emocionantes no Senado a propósito da violência provocada pelas armas de fogo. O Senador Democrata do Estado do Connecticut, Richard Blumenthal optou em falar dos momentos de angústia vividos ao lado dos pais das crianças assassinadas em Newtown.
“Hei-de viver para sempre com os suspiros e sons, os gritos e as lágrimas, provocados pela morte e angústia. A expressão das suas faces.”
Os legisladores democratas que há vários anos têm defendido um controlo restrito de armas estão a dar voz a um apelo de urgência. Para a Senadora Bárbara Boxer a América está a navegar em armas de fogo.
“Trezentos milhões de armas de fogo, hoje nos Estados Unidos, quase uma arma por pessoa. Mais de 31 mil pessoas morrem todos os anos pela violência causada por armas a nossa nação.”
O chefe dos Senadores Republicanos, Mitch McConnell, deixa a entender que não se engaja em querelas políticas, mas mostra-se disponível a apoiar legislações visando o controlo de armas, a seguir a indignação causada pelo massacre de Newtown.
“Enquanto vamos nos inteirar dos factos, o Congresso examinará se há uma resposta apropriada e constitucional que possa proteger melhor os nossos cidadãos.”
A Constituição americana reconhece como um acto progressista, “o direito de porte de armas”. O sistema judiciário do país tem travado uma longa batalha constitucional com o governo que sempre procurou aplicar restrições a esse direito.
Alguns republicanos, tal como a Senadora Susan Collins, diz que estão abertos a aplicar limites no que se refere a posse de armas.
“Em 2004, eu votei pela extensão da interdição as armas de assalto.”
Outros republicanos questionam no entanto se a lei ou outros regulamentos podem na verdade parar com a violência propositada. Um deles é o Senador Lindsey Graham
“Todos os maus acontecimentos no mundo não podem ser resolvidos pela acção do governo. Este é um problema difícil a resolver.”
O Senador democrata Richard Blumenthal rejeita o argumento do seu colega e afirma que, sempre houve e haverá pessoas mentalmente doentes ou maldosas que procuram disseminar a violência e ainda que não se possa prevenir esses actos, deve-se a menos não render-se a essas desgraças.