Deputados da bancada parlamentar da UNITA visitaram centenas de famílias que continuam ao relento no Zango 3 Sector B depois de cerca de 300 casas terem sido demolidas e prometeram levar o caso a Assembleia da República.
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As autoridades locais dizem que não têm qualquer responsabilidade RA A SITUAÇão dessas famílas porque visaram os residentes que as suas casas eram ilegais mas que estes ignoraram o aviso algo que os habitantes negam.
“As pessoas foram teimosas, foram notificadas e insistiram em construir em zona reservada a um bem público" , disse numa declaração a adminsitração de Viana.
A zona segundo as autoridades está reservada para a construção de uma subestação eléctrica.
“Nós nunca recebemos nenhuma notificação, o administrador municipal está mentir", disse um residente que se identificou apenas por António
Vários residentes expressaram à Voz da América o desesero em que se enconram quatro dias depois das emolições que envolveram um forte aparato policial.
“Estão a matar o sonho das pessoas eu estou no quarto dia sem comer, a viver ao relento, como é que vou suportar essa situação como pai e chefe de família? Se não querem nos ver a viver aqui em Luanda que arranjem um lugar e nós vamos, eu não sei qual é crime que o povo cometeu", disse outro residente de nome Laurindo .
Deputados pela bancada da UNITA foram visitar os populares e dizem haver uma “máfia” no sector dos terrenos e vão levar o assunto para a Assembleia Nacional,.
Uma das vice presidentes da bancada parlamentar da UNITA Alvergina Ngolo disse haver uma “violação grave dos direitos fundamentais dos cidadãos por isso vamos levar o assunto ao parlamento e propor um debate sobre a matéria".
Outra deputada, Clarice Mukinda, disse que ninguém pode aceitar o que se passou.
“Enquanto mulher e mãe não podemos aceitar isso, nós vamos até ao limite para resolver o assunto”, disse.
“Há há aqui uma máfia terrível que tem de ser desmontado, e fizemos questão de dizer ao administrador que existe uma administração paralela em que os pobres pagam pela ganância de um grupo restrito.", acrescentou
O administrador não falou para VOA mas numa nota divulgada o administrador esclarece que os cidadãos em causa não acataram as notificações para não construir no local, por isso tiveram que ser demolidas as casas.