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A UNITA considera que um eventual regresso de Abel Chivukuvuku, às suas fileiras, só acontecerá mediante uma justificação pública sobre as razões que o levaram a abandonar o partido e que motivos o levam a regressar.
O seu secretário-geral, Álvaro Chicuamanga disse à VOA que todas as insinuações que estão a ser feitas sobre um eventual regresso de Chivukuvuku, não reflectem o ponto de vista oficial da direcção da UNITA.
Veja Também Chivukuvuku aposta na legalização do PRA-JA Servir Angola, mas admite coligação da oposiçãoEste o dirigente do maior partido do oposição em Angola disse que “não há nenhuma posição oficial porquanto nem ele próprio manifestou oficialmente esta intenção”.
Chicuamanga reconhece que a saída de Abel Chivukuvuku, “provocou uma sangria” nas hostes da sua organização política mas considera não haver qualquer ressentimento que possa impedir o reenquadramento, “cada um ao seu nível” dos dirigentes que a dada altura se incompatibilizaram com o partido.
Muitos dos membros da UNITA que se tinham integrado na CASA-CE decidiram regressar.
Veja Também Analistas dizem que não legalização do Pra-Já - Servir Angola coloca em causa a justiça“O leque de companheiros que voltaram ao partido é muito bom e significativo”, disse.
“Essa abertura e espirito mantêm-se”, disse Chicuamanga para quem “o mais importante é que venham evoquem as razões que os levaram a sair e depois as razões que os fazem regressar”.
Se ao saírem fizeram declarações públicas sobre o que os tinha levado a deixar a UNITA então devem agora fazer declarações públicas sobre as razões para o seu regresso, disse.
“Esta possibilidade é dada a todo o cidadão”, acrescentou.
Abel Chivukuvuku, militante histórico e ex-dirigente da UNITA, saiu deste partido, em 2010, para fundar um novo projecto político, a Convergência Ampla de Salvação Nacional (CASA-CE), com a qual concorreu às eleições de Setembro de 2012.
O político angolano foi citado em Luanda como tendo manifestado a sua disponibilidade em ingressar em qualquer outro partido político, incluindo a UNITA, depois que o Tribunal Constitucional chumbou o seu projecto político PRA-JA Servir Angola.
Chivukuvuku terá assegurado, no entanto, que excluiria o MPLA dessa possibilidade.