A UNITA na Huíla projecta trabalhar afincadamente nos números do censo em 2015 para tirar melhor proveito dos próximos desafios eleitorais do país.
Os números provisórios do censo colocaram a província como a segunda mais populosa do país depois de Luanda com cerca de dez por cento da população mais de dois milhões de habitantes.
Para a UNITA os números vieram confirmar a tendência das eleições de 2008 e 2012, as quais colocaram a Huíla como a segunda praça eleitoral mais importante do país.
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Para Amélia Judite, lider da UNITA, na Huila, é preciso trabalhar com os números do censo para se aferir sobre o que poderão representar para o partido.
“Enquanto na Huíla o número de eleitores representa aproximadamente 42 por cento da população, em Luanda esse número cai para apenas 40."
Já dentro da própria Huíla a comparação idêntica é representada por 23%, a mais baixa taxa, sendo 49% a mais alta. São dados interessantes que deverão merecer atenção e tratamento adequado do partido”.
A líder local do Galo Negro abordou sobre as assimetrias regionais patentes nalgumas localidades da província em que o desenvolvimento se mostra desequilibrado.
De acordo com Amélia Judite o agravamento das assimetrias regionais só conhecerá fim com a implementação das autarquias e o consequente poder local.
“As autarquias são a forma mais avançada de governação em favor do cidadão, pois resolvem problemas concretos que afectam as populações ao invés de um poder centralizado que mais não faz se não distribuir migalhas de forma indistinta”.
A UNITA na Huíla defende com urgência a implementação das autarquias locais.