Catorze anos após a morte em combate do seu fundador e líder, a Unita e a família de Jonas Savimbi voltam a exigir ao Governo que permita a realização dos funerais condignos do antigo combatente e de outros responsáveis e dirigentes mortos durante o conflito armado angolano.
O processo de exumação do corpo está em fase avançada.
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Jonas Savimbi morreu em combate no dia 22 de Fevereiro de 2002 na região do Lucusse, e o seu corpo foi formalmente sepultado na cidade do Luena, capital da província do Moxico.
A vontade da família é que o fundador da Unita seja sepultado na sua terra natal, na província do Bié..
O porta-voz do partido galo neto, Alcides Sakala disse à VOA que o processo de exumação do corpo da Jonas Savimbi está numa fase avançada podendo os funerais acontecerem ainda este ano, em homenagem ao 50º aniversário da fundação do principal partido da oposição.
“Temos esta firme vontade de levar os restos mortais do Dr. Savimbi para a sua aldeia, no Andulo”, declarou.
Sakala revelou ainda que o pensamento do seu líder deve ser objecto de estudo em universidades e centros de investigação científica, de modo a ser uma referência para os angolanos ao lado de Holden Roberto e Agostinho Neto.
“É importante que os líderes e nacionalistas da luta de libertação sejam conhecidos e respeitados como tal”, defendeu o porta-voz do partido.
Numa declaração publicada esta segunda-feira, 22, a direcção da Unita diz ser urgente dotar Angola de um governo que encare de forma diferente a governação do país e que implemente o pensamento estratégico de Jonas Savimbi, no que respeita à busca de soluções económicas, priorizando o campo para beneficiar a cidade, tal como recomenda o Projecto do Muangai.