O terceiro Presidente de Angola, João Lourenço, é investido numa altura em que a oposição diz estar unida como nunca na corrida às eleições autárquicas.
Com Isaías Samakuva praticamente fora de cena, Adalberto da Costa Júnior começa por ser apontado como potencial candidato à liderança da UNITA e continua a insistir na instalação das autarquias.
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"O povo não dá reconhecimento em quem não tem competência, em quem não o defende. Pensamos que o regime não vai atrasar por muito mais, já que aprovámos a lei do poder local, que foi uma conquista da pré-campanha. O MPLA não teria coragem, por isso dizemos que 2018 é a data principal, até porque o candidato foi obrigado a agarrar este tema, agora vamos pressioná-lo a cumprir com a palavra’’, promete.
No MPLA, há quem vem sublinhando que chegou a hora de uma verdadeira abertura democrática.
É o caso do antigo secretário para informação do Bureau Político, Rui Falcão Pinto de Andrade, apontado como provável integrando do Executivo de Lourenço.
"Temos de implantar definitivamente, outra vez, no seio do partido o espírito da crítica e da autocrítica, já que o partido tem de avaliar os seus quadros. Quem não está a cumprir sai, temos de dizer o que está errado. Se o governador levou o tractor para a sua quinta, aí temos de dizer. Reparem que eu sou membro do Bureau Político e do Comité Central, como aqui foi dito, mas sou um militante antes de tudo’’, lembra Falcão.
Quanto às autarquias, susceptíveis ao ‘’desenvolvimento das comunidades’’, João Lourenço afirmou que haverá uma implantação progressiva ao longo do seu mandato.