O Conselho da União Europeia revogou hoje as sanções que limitavam a cooperação com a Guiné-Bissau e que tinham já sido suspensas em Julho do ano passado após a realização de “eleições livres e credíveis”. A decisão foi anunciada na véspera da realização da mesa redonda que reúne em Bruxelas, amanhã, a Guiné-Bissau e os parceiros internacionais e na qual as autoridades de Bissau esperam angariar 427 milhões de euros para projectos prioritários no país.
“A Guiné-Bissau iniciou um novo caminho de paz, reconciliação e desenvolvimento após a realização de eleições e o restabelecimento da ordem constitucional em 2014”, disse a chefe da diplomacia da União Federica Mogherini.
Com esta decisão, a União Europeia pode agora “apoiar o esforço das autoridades para reconstruir o país, consolidar as instituições democráticas e lançar as bases para a estabilidade a longo prazo”.
Refira-se que as dezenas de organizações internacionais e países que vão participar no encontro vão receber uma lista detalhada de 208 projectos que constituem a primeira vaga do plano com um custo estimado de 732 milhões de euros.