A chefe de política externa da UE, manifestou hoje "preocupação" com o alastrar dos conflitos armados entre a Renamo e as forças governamentais no sul do país e condenou "o uso da força para fins políticos."
Catherine Ashton, adiantou em comunicado que “este desenvolvimento representa um alargamento da insegurança do centro de Moçambique a áreas do sul do país e "lamentou a perda de vidas e o deslocamento de populações locais devido à continuação do clima de insegurança," tendo apelado "ao fim imediato dos ataques armados a civis e às forças de segurança governamentais".
Ashton apelou ainda para que a Renamo e o Governo moçambicano estabeleçam "sem demora um processo de diálogo político genuíno e construtivo com vista a resultados concretos no sentido da reconciliação pacífica."
Enquanto isso, o correspondente da Voz da América em Maputo ouviu alguns académicos moçambicanos a propósito do interesse da Renamo em manter com o governo esta situação de insegurança.
Simião Pongoane entrevistou três professores universitarios, que consideram que a Renamo está a usar a violência como arma de pressão para que o governo aceite todos os quatro pontos do antigo movimento rebelde colocados na mesa de diálogo formal iniciado em Abril do ano passado.
Depois dos ataques armados que mataram mais de 10 pessoas, o governo aceitou a presença dos observadores nacionais no diálogo, mas a Renamo ainda exige mediadores estrangeiros para regressar a mesa.
A Voz da América ouviu também o jornalista moçambicano, Geremias Ângelo na província de Nhambane, onde tem sido palco de notícias de movimentações de alegados homens armados da Renamo.
O jornalista confirmou a presença de homens armados da Renamo na região que segundo vários relatos do público têm aparecido em algumas aldeias pedindo água e comida.
O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, confirmou a presença de "seguranças" armados do partido na região de Homoíne, na província de Inhambane, a cerca de 400 quilómetros da capital do país, Maputo.
O governo por sua vez, através do ministério da defesa assegurou que as forças de defesa e segurança do país já se encontram no local para travar a ação dos homens armados da Renamo.
A tensão político-militar entre a Renamo e o Governo moçambicano dura há quase um ano, havendo registo de dezenas de vítimas mortais, entre civis, militares, e antigos guerrilheiros.
Ashton apelou ainda para que a Renamo e o Governo moçambicano estabeleçam "sem demora um processo de diálogo político genuíno e construtivo com vista a resultados concretos no sentido da reconciliação pacífica."
Enquanto isso, o correspondente da Voz da América em Maputo ouviu alguns académicos moçambicanos a propósito do interesse da Renamo em manter com o governo esta situação de insegurança.
Simião Pongoane entrevistou três professores universitarios, que consideram que a Renamo está a usar a violência como arma de pressão para que o governo aceite todos os quatro pontos do antigo movimento rebelde colocados na mesa de diálogo formal iniciado em Abril do ano passado.
Your browser doesn’t support HTML5
Depois dos ataques armados que mataram mais de 10 pessoas, o governo aceitou a presença dos observadores nacionais no diálogo, mas a Renamo ainda exige mediadores estrangeiros para regressar a mesa.
A Voz da América ouviu também o jornalista moçambicano, Geremias Ângelo na província de Nhambane, onde tem sido palco de notícias de movimentações de alegados homens armados da Renamo.
O jornalista confirmou a presença de homens armados da Renamo na região que segundo vários relatos do público têm aparecido em algumas aldeias pedindo água e comida.
Your browser doesn’t support HTML5
O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, confirmou a presença de "seguranças" armados do partido na região de Homoíne, na província de Inhambane, a cerca de 400 quilómetros da capital do país, Maputo.
O governo por sua vez, através do ministério da defesa assegurou que as forças de defesa e segurança do país já se encontram no local para travar a ação dos homens armados da Renamo.
A tensão político-militar entre a Renamo e o Governo moçambicano dura há quase um ano, havendo registo de dezenas de vítimas mortais, entre civis, militares, e antigos guerrilheiros.