Uma pessoa morreu e várias outras ficaram feridas quando soldados dispararam sobre manifestanntes na capital do Sudão Khartum e em cidades vizinhas, disse o Comité de Médicos Sudaneses
Forças de segurança no Sudão dispararam também gás lacrimógéneo para dispersarem multidões na capital Khartum que tentavam concentrar-se para manifestações contra o golpe de estado miitar do mês passado.
As manifestações não só na capital mas também em várias outras cidades do país dão-se dois dias depois do dirigente militar Abdel Fattah al-Burhan ter anunciado a formação de um novo conselho governativo que exclui membros da coligação civil com quem os militares estavam a partilhar o poder desde 2019 quando o ditador Omar al Bashir foi derrubado.
Organizações pró-democracia condenaram a decisão e prometeram continuar a sua campanha de desobediência civil e manifestações contra o golpe de estado do passado dia 25 de Outubro em que os militares dissolveram o govenro e o Conselho Soberano.
Hoje tropas governamentais bloquearam as pontes que ligam Khartum às cidades vizinhas de Omdurman e Khartum Norte proibindo a circulação de veículos e peões.
Forças de segurança impediram pessoas de se concentrarem nos lugares programados para a manifestação disparando gás lacrimógéneo e perseguindo manifestantes através de diversas ruas.
Os Estados Unidos e outras potências ocidentais condenaram a nomeação de Burhan de um novo Conselho Soberano.
“Os Estados Unidos e os seus parceiros apelam aos líderes militares do Sudão para não adoptarem mais medidas unilaterais que serão um revés para o progresso árduamente alcançado para voltar à comunidade internacional “, disse o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan