O Presidente dos Estados Unidos realizou nesta segunda-feira 20, uma visita não anunciada à Ucrânia, quatro dias antes do primeiro aniversário da invasão da Rússia para, segundo Joe Biden, “mostrar nosso apoio à independência, soberania e integridade territorial da nação”.
“Um ano depois, Kyiv está de pé, a Ucrânia está de pé. A democracia permanece”, disse Joe Biden, ao lado do seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelenskyy, no Palácio Mariinsky.
“Os americanos estão com vocês e o mundo está com vocês”, acrescentou o Presidente americano quem anunciou uma nova ajuda de 500 milhões de dólares, que inclui, munição de artilharia e armas anti-tanque.
Biden prometeu novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia nesta semana.
O Presidente americano abordou ainda a constituição da coligação de mais de 50 países para ajudar os militares da Ucrânia, facto que uni as principais economias para impor “custos sem precedentes” à economia da Rússia.
“Putin achava que a Ucrânia era fraca e o Ocidente estava dividido, ele pensou que poderia sobreviver a nós. Não creio que ele continua a pensar assim, agora”, acrescentou Joe Biden.
Por seu lado, Volodymyr Zelenskyy agradeceu ao Presidente americano pela visita “num grande momento para a Ucrânia” e disse esperar “discutir a situação do campo de batalha” com Biden.
Os dois Presidentes também colocaram uma coroa de flores num memorial dedicado aos heróis mortos no conflito.
Durante a visita, sirenes de ataque aéreo foram ouvidas em Kyiv, inclusive quando Biden e Zelenskyy visitavam uma catedral, e noutras regiões da Ucrânia.
Joe Biden tinha preparado a visita, mas uma nota oficial da Casa Branca dizia que ele não deveria deixar Washington até o final desta segunda-feira, 20, quando viajaria à Polónia.
Na deslocação à Europa, o Presidente americano deve reunir-se com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e líderes do chamado grupo de países Bucareste Nove, antes de regressar a Washington na quarta-feira.
Recorde-se que a primeira viagem oficial de Volodymyr Zelenskyy para o exterior desde o início da guerra, foi para os Estados Unidos em Dezembro.
C/Reuters e AFP