O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse, hoje, que o sucesso do diálogo com a Coreia do Norte não depende apenas da sua reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un, mas também do encontro entre Kim e o presidente norte-americano Donald Trump.
Os líderes das duas Coreias deverão reunir a 27 deste mês. Trump e Kim reunirão provavelmente em junho ou antes.
Moon disse que vê potencial para um acordo de paz com a desnuclearização da Coreia do Norte e ajuda internacional à economia da Coreia do Norte.
Os seus comentários seguem os de Trump que, na quarta-feira, fez uma nota optimista sobre a possibilidade de uma Coreia do Norte desnuclearizada.
Trump disse que o seu director da CIA, Mike Pompeo, “se deu muito bem” com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, no encontro secreto em Pyongyang.
"Ele acabou de sair da Coreia do Norte, teve um óptimo encontro com Kim Jong Un e se deu muito bem com ele, óptimo. Ele é esse tipo de gente. Ele é muito inteligente, mas se dá bem com as pessoas", disse Trump a jornalistas em Florida.
Trump defende que a desnuclearização da Coreia do Norte seja completa, irreversível e verificável. "Esperamos ver o dia em que toda a península coreana possa viver unida em segurança, prosperidade e paz", disse.
No entanto, Trump advertiu que se o diálogo com Kim não for como ele espera, ele vai abandonar o encontro.
"Se não julgarmos que será bem-sucedido, não o teremos", disse Trump, acrescentando: "Se a reunião, quando eu estiver lá, não for frutífera, sairei respeitosamente".
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em visita aos Estados Unidos, elogiou o presidente Trump, na terça-feira, por concordar em realizar uma cimeira com Kim, dizendo que a decisão exigiu "coragem".
Trump também revelou que estavam em andamento negociações para a libertação de três americanos detidos por Pyongyang.