O Republicano Donald Trump e a Democrata Hillary Clinton terão, esta noite, o segundo debate presidencial, numa altura em que influentes republicanos pedem a saida de Trump, após a publicação de uma gravação de 2005, na qual faz comentários vulgares sobre as mulheres.
No Sábado, Trump disse que havia “zero chance” de interromper a sua corrida para a Casa Branca, um mês antes das eleições de 8 de Novembro, e pediu desculpas pelos comentários.
A possibilidade de substituição de Trump não teve consenso imediato.
Na gravação em causa, Trump disse que “se fores uma estrela, elas deixa-te fazer. Podes fazer tudo”. Ele descreveu como tocava os órgãos genitais das mulheres.
Mas Clinton, ex-secretária de Estado, que pretende torna-se primeira mulher Presidente dos Estados Unidos, ainda tem muito a dizer sobre as façanhas sexuais de Trump e está preparada para enfrentá-lo no debate, na cidade de St. Louis, em Missouri.
No Twitter, ela disse que os comentários de Trump eram horríveis.
Enquanto isso, Trump, magnata do mercado imobiliário, disse que a controvérsia é "nada mais do que uma distração".
Rudy Giuliani, apoiante de Trump e antigo Presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque, disse, hoje à CNN, que Trump não hesitaria em falar sobre as mulheres abusadas sexualmente por Bill Clinton, esposa da sua concorrente Hillary.