O Presidente americano criticou nesta quarta-feira, 15, o que chamou de "fugas ilegais de informação" das agências de inteligência e rejeitou notícias sobre contactos entre membros da sua campanha presidencial e oficiais da agência russa de inteligência.
Donald Trump entrou na contra-ofensiva depois de a sua Administração ter sido afectada pela saída do conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, que escondeu contactos mantidos com o embaixador da Rússia em Washington.
O jornal New York Times divulgou ontem registos de telefonemas e chamadas interceptadas que mostram membros da campanha presidencial de Trump e outros associados ao Presidente em contactos repetidos com altos oficiais de inteligência russos nos 12 meses anteriores às eleições de 8 de Novembro.
Trump repudiou a reportagem e disparou uma série de post no Twitter na manhã desta quarta-feira.
"Essa conexão russa sem sentido é meramente uma tentativa de encobrir os muitos erros cometidos na campanha perdedora de Hillary Clinton", disse o Presidente republicano, citando a sua ex-rival democrata na disputa presidencial de 2016.
"O verdadeiro escândalo aqui é que a informação confidencial é dada ilegalmente pela 'inteligência' como doces. Muito anti-americano!", escreu Trump.
Não há ainda confirmação independente ou oficial das revelações do New York Times.