O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe diz não fazer sentido a saída em bloco dos países da União Africana do Tribunal Penal Internacional (TPI).
Patrice Trovoada defende que a decisão deve caber a cada Estado membro do TPI, mas considera, no entanto, que os africanos têm de estar mais unidos na defesa dos interesses do continente.
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Esta posição do Chefe do Governo são-tomense acontece em reacção ao apelo da União Africana para que os Estados membros abandonem em bloco o TPI, alegadamente por perseguição aos políticos africanos.
Patrice Trovoada considera que os países da União África são soberanos e cabe a cada um tomar a sua própria decisão de abandonar ou não o Tribunal.
Entretanto, defende a ideia de uma "África mais unida com estratégias bem concertadas entre os Estados membros com vista à defesa dos interesses do continente".
Trovoada reagiu também à decisão do Presidente americano de proibir a entrada de cidadãos de sete países nos Estados Unidos, ao dizer que "é mais um sinal para que a África fale numa só voz e tenha uma estratégia comum de actuação perante o resto do mundo".