O transplante e a doação de órgãos em Angola continuam à espera de legislação, bem como de condições para que os pacientes consigam ter uma maior esperança de vida.
Em Malanje, por exemplo, dezenas de pacientes do Hospital Regional recebem o tratamento de hemodiálise por falta de condições e de legislação para serem submetidos no país a um transplante de órgãos.
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“Em Malanje, temos um número elevado de pacientes que têm problemas relacionados com insuficiências renais, mas o que fazemos é apenas um processo para garantir que o paciente tenha a continuidade da sua vida”, explicou Isaac Savumbe, director daquela unidade de saúde que defende o transplante dos órgãos “mas com outras condições”.
A legislação sobre os transplantes e doação de órgãos em Angola continua aquém das expectativas dos cidadãos e da comunidade científica, ela está engavetada.
O tema foi analisado durante a primeira conferência internacional sub-regional Ética da Investigação Cientifica: Primeiro passo para a cooperação Sul – sul na Bioética, que realizou recentemente em Malanje, com a presença de 100 delegados de Angola e Moçambique .