Menores recrutados em toda Angola trabalham na construção chinesa e do estado
Menores vindos das diversas províncias angolanas trabalham na construção civil em Luanda, constatou a Voz da América.
Muitos desses adolescentes disseram ter sido enviados para Luanda com autorização das suas famílias como meio de usufruírem de rendimentos para as suas famílias empobrecidas.
A Organização Internacional do Trabalho disse recentemente que o trabalho infantil continua a ser um problema em crescimento em Angola e que muitas crianças são agora empregadas por companhias chinesas
A Voz da América procurou falar com alguns dos adolescentes que trabalham na construção e que disseram não ter outras oportunidades.
Nas obras das centralidades do Kilamba e do Zango, encontram-se vários jovens angolanos que não sabem ler nem escrever e tímidos para pronunciarem qualquer palavra. Muitos deles dormem nos próprios locais de trabalho.
Sem saber a sua própria idade, mas aparentando entre 14 á 16 anos, mesmo com o movimentar das máquinas conseguimos conversar com algos dos petizes nas obras de empresas chinesas.
Esses jovens foram trazidos com o consentimento da suas mães do Lubango província da Huila para conseguir o seu ganha-pão num trabalho que se resume na cortagem de capim, carregamento e descarrega de blocos entre outras.
“São os chineses que vão nos buscar. Eles falam com as nossas mães,” disse um deles.
Questionado sobre a sua idade disse “não sei” e os outros? “também não sei”.
Noutros locais constatamos jovens vindos das Províncias da Huila, Benguela, Cunene, Bié e Kwanza Norte
Segundo Sozinho Amândio, outro adolescente trabalhador o salário mensal são dezanove mil kwanzas.
“Eu já estou aqui a seis meses, pagam no máximo 19 mil kwanzas,” disse.
“Antigamente pagavam mais e só estou aqui mesmo porque não tenho mais nada à fazer” acrescentou
A Voz da América constatou também que em obras do estado há também menores adolescentes a trabalharem, mesmo em maior número do que nas empresas construtoras chinesas.
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Muitos desses adolescentes disseram ter sido enviados para Luanda com autorização das suas famílias como meio de usufruírem de rendimentos para as suas famílias empobrecidas.
A Organização Internacional do Trabalho disse recentemente que o trabalho infantil continua a ser um problema em crescimento em Angola e que muitas crianças são agora empregadas por companhias chinesas
A Voz da América procurou falar com alguns dos adolescentes que trabalham na construção e que disseram não ter outras oportunidades.
Nas obras das centralidades do Kilamba e do Zango, encontram-se vários jovens angolanos que não sabem ler nem escrever e tímidos para pronunciarem qualquer palavra. Muitos deles dormem nos próprios locais de trabalho.
Sem saber a sua própria idade, mas aparentando entre 14 á 16 anos, mesmo com o movimentar das máquinas conseguimos conversar com algos dos petizes nas obras de empresas chinesas.
Esses jovens foram trazidos com o consentimento da suas mães do Lubango província da Huila para conseguir o seu ganha-pão num trabalho que se resume na cortagem de capim, carregamento e descarrega de blocos entre outras.
“São os chineses que vão nos buscar. Eles falam com as nossas mães,” disse um deles.
Questionado sobre a sua idade disse “não sei” e os outros? “também não sei”.
Noutros locais constatamos jovens vindos das Províncias da Huila, Benguela, Cunene, Bié e Kwanza Norte
Segundo Sozinho Amândio, outro adolescente trabalhador o salário mensal são dezanove mil kwanzas.
“Eu já estou aqui a seis meses, pagam no máximo 19 mil kwanzas,” disse.
“Antigamente pagavam mais e só estou aqui mesmo porque não tenho mais nada à fazer” acrescentou
A Voz da América constatou também que em obras do estado há também menores adolescentes a trabalharem, mesmo em maior número do que nas empresas construtoras chinesas.