Cerca de 300 antigos trabalhadores angolanos na ex-República Democrática Alemã marcham nesta sexta-feira, 5, em frente à sede da União Europeia, em Bruxelas, como forma de pressionar o Governo de Angola a pagar os seus ordenados que dizem estar em divida desde 1991.
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A manifestação surge depois dos operários angolanos terem escrito duas cartas ao Presidente da República para a resolução do problema.
Sem resposta, mesmo depois de duas manifestações, o coordenador do núcleo dos antigos trabalhadores Miguel Cabango afirma não ter outra alternativa do que reclamar junto da União Europeia.
"Não é nossa intenção manchar a imagem de Angola aqui na Europa, mas a necessidade nos obriga, e este é um direito que temos porque foi o nosso trabalhamos e não vemos o nosso dinheiro, enquanto isso não acontecer as marchas aqui não vão parar", advertiu.
Cabango diz contarem para esta manifestação em Bruxelas com antigos trabalhadores angolanos que residem em várias partes da Europa, como da Bélgica, França e Holanda.
De acordo com os ex-trabalhadores e alguns documentos que possuem, são 1.700 angolanos na mesma situação e cada um espera receber 180 mil dólares.
O dinheiro terá sido entregue ao Ministério do Trabalho mas nunca chegou às mãos dos seus verdadeiros donos.