Trabalhadores de construção civil acusados de atentarem contra a vida do vice-presidente de Angola

Bornito de Sousa, vice-presidente de Angola

Advogado diz que tudo não passa de uma brincadeira das autoridades

Cinco trabalhadores da construção civil foram detidos no sábado passado pela Unidade de Guarda Presidencial acusados de atentarem contra a vida do vice-presidente da República de Angola, Bornito de Sousa.

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Trabalhadores acusados de tentarem matar vice presidente angolano - 3:04

O advogado de defesa afirma que esta é mais uma brincadeira de mau gosto das autoridades angolanas.

Os acusados começaram a ser ouvidos na manhã desta terça-feira, 6, na Procuradoria-Geral da República junto à divisão policial do Nova Vida, sem a presença do advogado defesa.

Alfredo Lino Kunga, irmão de um dos detidos, conta que Baião Conceição Mendonça, Pedro Afonso Miguel, Nelito Kambario Kutunguno, Domingos Francisco Caputo e um colega identificado apenas por Morais foram detidos quando estacionaram a viatura em que seguiam, com material de construção, no condomínio Jardim de Rosa, junto à residência do vice-presidente da República Bornito de Sousa

Na altura, foram surpreendidos por seguranças, mais tarde identificados como membros da Unidade da Guarda Presidencial, e agredidos, antes de serem encaminhados para as celas da polícia do Nova Vida sob a acusação de atentarem contra a vida do vice-presidente.

Sebastião Assureira, advogado de defesa dos cinco detidos, acredita que este seja mais “um caso de brincadeira de mau gosto das autoridades angolanas”.

Caso sejam condenados os detidos arriscam a uma pena de 16 a 20 anos de prisão efectiva.

Os acusados foram ouvidos na ausência dos advogados porque foi agendada para amanhã uma audiência junto do Ministério Público.