A decisão parlamentar do Burundi de saída do Tribunal Penal Internacional (TPI), semana passada, apresenta-se como um retrocesso na luta contra a impunidade, disse hoje o tribunal, citado pela Reuters.
No dia 12 de Outubro, o Parlamento do Burundi votou por unanimidade pela retirada do país do Estatuto de Roma, o tratado que criou o tribunal global.
O chefe do TPI, Sidiki Kaba, disse que está preocupado, porque poderá colocar em risco os “esforços pela universalidade” e apelou ao Burundi “para se engajar no diálogo”.
Inaugurado em 2002, o TPI tem 124 estados membros, e é a primeira entidade global que processa casos de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.