Analistas questionam o impacto dos serviços de satélite na vida dos angolanos e o retorno do investimento.
O satélite angolano também conhecido como Angosat-2 poderá estar no espaço até a proxima semana, sendo o lançamento a partir do Kazaquistão.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, disse, na abertura da semana mundial do espaço, que vários paises da região austral manifestaram interesse nos serviços do Angosat-2.
Esta será a segunda tentativa de Angola entrar no clube dos paises “espaciais” depois de o Angosat-1, construido pela empresa russa RKK Energia ter sido um fracasso, na sequência de falhas graves no lançamento em 2018. O investimento custou aos cofres do Estado angolano cerca de 320 milhões de dólares.
Segundo informações reveladas esta semana pelo Novo Jornal, o Angosat-2 construido pela empresa russa ISS Reshetnev não representa novos custos para o Estado angolano devido as garantias existentes no primeiro projecto e acaba por ser uma vantagem.
No entanto, a falta de informações das autoridades sobre os objectivos do satelite angolano é uma preocupação que é manifestada em vários sectores da sociedade angolana.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o jurista Luis Jimbo, o Coordenador do Observatório Politico e Social de Angola, Sérgio Calundungo e o analista politico, Agostinho Sikato.
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