O governo de São Tomé e Príncipe diz que a reserva internacional líquida no Banco Central do arquipélago está abaixo do mínimo exigível, ou seja, já não chega para tes meses de importação.
A situação, que irá contribuir para o aumento do preço das mercadorias, obrigou o governo a aprovar na última sexta feira, 28, uma deliberação com vista a activação da facilidade de crédito com Portugal, no âmbito do acordo de paridade cambial entre os dois países.
Dezenas de operadores económicos com pedidos de mercadorias pendentes no estrangeiro não conseguem garantia de cobertura cambial nos bancos comerciais.
A crise anunciada pelo governo faltando poucas semanas da época do natal aumenta o desespero dos operadores económicos que não têm outra saída se não suportar as taxas do mercado paralelo de compra de divisas.
“Fica mais caro, mas é a única forma de nós honrarmos o compromisso com os fornecedores. Quem pretende ter mercadorias para o natal tem que comprar divisas no mercado paralelo” disse o operador Ivo de Menezes à VOA.
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