São Tomé e Príncipe: Remodelação governamental não terá impacto, dizem analistas

Palacio Presidencial de São Tomé e Principe

O maior partido da oposição São-tomense, ADI, e analistas políticos dizem que a recente remodelação governamental não terá qualquer impacto positivo na situação socioeconómica do país, agravada pela pandemia da Covid-19.

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São Tomé e Príncipe: Remodelação governamental não terá impacto, dizem analistas

Os novos membros do governo entraram esta terça feira, 22, em funções.Saíram duas ministras e entraram três ministros e um secretário de estado.

O Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus disse que esta restruturação governamental vai dar “uma nova dinâmica ao seu executivo, com vista a melhoria das condições de vida da população”.

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Mas Abnildo de Oliveira, do maior partido da oposição São-tomense, ADI, afirma que esta restruturação “só vai aumentar as despesas públicas e não trará qualquer melhoria da situação socioeconómica.

Outros analistas também não esperam melhoria dos problemas sociais e económicos do país com a entrada em funções de novos membros do governo.

Óscar Baía diz que o primeiro ministro apenas alargou o número de “tachos” para os militantes do seu partido.

“Não compreendo porquê São Tomé e Príncipe tem que ter um ministro e um secretário de Estado para a pasta da comunicação social. É estranho que o Presidente da República que exigiu uma remodelação profunda do governo (…) pode aceitar esta palhaçada”, disse Baía.

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Outro analista, Hamilton Vaz, afirma que "o Chefe de Estado perdeu a confiança do povo ao aceitar uma remodelação que não penalizou ministros acusados pelo tribunal de contas de envolvimento em atos de corrupção".

A remodelação governamental de Jorge Bom Jesus incluiu a saída das ministras dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Elsa Pinto; e do Turismo, Cultura, Comércio e Indústria, Maria da Graça Lavres; e na entrada de quatro novos membros.