Um misto de satisfação e frustração marca o dia da independência em são Tomé e Príncipe.
Muitos dizem que a liberdade conquistada a 12 de julho de 1975 apenas serviu para melhorar a vida dos governantes.
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Mesmo com o país a sair de mais uma crise de combustíveis e energia eléctrica, o presidente da República destaca, em entrevista à Voz da América, os avanços nas áreas da saúde e educação alcançados nos últimos 44 anos.
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Evaristo Carvalho reconhece, no entanto, que ainda há um longo caminho a percorrer com vista a melhoria das condições de vida da população.
O chefe de estado considera o desemprego jovem um dos problemas mais gritantes da sociedade São-tomense.
Ele lamenta o clima de ódio entre os grupos políticos e não esconde que este ódio tem sido a principal causa do atraso socioeconómico verificado nos últimos 44 anos da independência
Este ano, o acto central alusivo ao dia da independência foi levado para a cidade de Angolares, uma das regiões mais desfavorecidas do país, localizada ao sul da ilha de São Tomé, a cerca de 50 quilómetros da capital.