Supremo Tribunal dos EUA rejeita retirar do mercado pílula abortiva

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Protestos a favor da pílula abortiva junto do Supremo Tribunal, Washington, Estados Unidos, 26 março 2024

Recurso tinha sido interposto por grupos anti-abortos e médicos

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira, 13, as restrições impostas por um tribunal inferior a uma pílula abortiva amplamente usada no país para interromper a gravidez.

Os nove juízes determinaram que os grupos anti-aborto e os médicos que contestam o medicamento, mifepristona, não tinham legitimidade legal para abrir o caso.

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Comprimido para induzir aborto alvo de disputa judicial nos EUA

A decisão é um revés significativo para o movimento antiaborto no primeiro grande caso do Supremo Tribunal sobre direitos reprodutivos desde que a maioria conservadora do tribunal derrubou, em 202, a lei Roe v. Wade.

O recurso foi interposto por médicos anti-aborto que afirmaram que os seus consultórios foram afetados porque têm de tratar mulheres que tiveram complicações com o medicamento.

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A agência reguladora de medicamentos, FDA nas siglas em inglês e muitos médicos dizem que o mifepristona é seguro.