A Caixa de Providência dos Professores e o Sindicato Nacional dos Professores estão envolvidos numa guerra de palavras na província angolana de Kwanza Sul, em que a primeira acusa o sindicato de querer desacreditar a instituição.
O sindicato nega a acusação.
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A Caixa de Providência dos professores surgiu no Kwanza Sul a 15 de Agosto do ano em curso e conta com cerca de 900 associados.
O chefe da Caixa de Providência local Miranda Pedro disse que o Sindicato dos Professores está a fazer campanha para desacreditar a instituição que dirige a nível da província:
“”É verdade que desde o momento em que nós protocolamos com o Banco Sol a ansiedade dos professores na cedência de crédito aumentou bastantemente”, disse.
“É pena que o SINPROF a nível do Kwanza-Sul fez passar uma circular, desacreditando o cofre de providência fazendo passar que o cofre de providência vai dar dinheiro aos professores”, acrescentou, afirmando que isso não corresponde à verdade.
Por seu lado, secretário provincial do SINPROF do Kwanza-Sul Celestino Calembe Lutukuta refutou as acusações dizendo serem infundadas.
“”De facto, em vários círculos cogita-se que o SINPROF está impedir a adesão dos professores a Caixa de Providência mas, isso não corresponde à verdade”, disse
“´Nós até publicamos um texto de esclarecimento em relação à decisão que os professores podem ou não tomar para aderir aos benefícios anunciados pelo cofre de providência”, acrescentou, afirmando ainda que “o nosso texto é claro e não impede ninguém mas, alerta porque costuma se dizer que “gato escaldado até de água fria tem medo””.
Lutuka disse que já houve no passado inúmeras promessas “que nunca se concretizam”” citando como exemplo as falidas COFUP, Cooperativa dos Funcionários Públicos, e a TOTOCOT onde os professores estavam integrado