As vítimas são refugiados eritreus e etíopes
A Amnistia Internacional denunciou que refugiados e requerentes de asilo são raptados no Sudão e mantidos em cativeiro no deserto de Sinai no Egipto para o pagamento de resgate.
A maioria das vítimas vem da Eritreia e muitos têm sido espancados, violados ou assassinados.
A organização dos direitos humanos adianta que os raptos tiveram lugar nos últimos dois anos ao leste do Sudão, na zona em torno dos campos de refugiados de Shagarab e ao longo das fronteiras com a Eritreia e a Etiópia.
Claire Beston, pesquisadora da Amnistia Internacional na Eritreia reuniu as provas testemunhais desse tráfico humano.
“Os raptos habitualmente são levados a cabo por grupos de homens, que as vezes, estão armados, de acordo com os relatos das vítimas e testemunhas. E as pessoas têm sido raptadas em várias circunstâncias – quer seja no transito de uma campo ao outro, quando vão a cidade local, ou ainda indo ou regressando da igreja – são alguns dos locais nos quais são reportados esses raptos.”
E existem provas de quem são os raptores, como adianta Claire Beston.
“As primeiras vítimas e testemunhas disseram que membros da tribo Rashaida – a tribo local – estão envolvidos nos raptos, mas existem também várias alegações de envolvimento de outros actores, que incluem frequentes relatos de implicações de membros corruptos das forças de segurança sudanesas.”
A grande maioria das vítimas dos raptos são eritreus, mas há também alguns como etíopes e sudaneses, segundo afirma a pesquisadora da Amnistia Internacional.
“Antigas vítimas disseram que foram vendidos entre grupos durante o caminho para o Egipto. No Sudão foram vendidos entre diferentes grupos da tribo Rashaida, de acordo com as provas que recebemos. E uma vez no Egipto, ou na fronteira egípcia, eles são vendidos para grupos de gangs de criminosos Beduínos.”
Claire Beston acrescenta que uma vez chegados ao deserto do Sinai as vítimas são forçadas a contactar as famílias ou amigos solicitando o pagamento de resgate para a sua libertação. Os raptores exigem normalmente 30 a 40 mil dólares, e abusam das vítimas, através de espancamentos, violações sexuais e outras até acabam mortas por causa de maus tratos.
A Amnistia Internacional apelou ao governo egípcio a investigar os relatos de pessoas mantidas em cativeiro no Sinai. A mesma organização adianta que muitas das vítimas que são eventualmente libertadas são apoiadas por agências humanitárias israelitas.
A maioria das vítimas vem da Eritreia e muitos têm sido espancados, violados ou assassinados.
A organização dos direitos humanos adianta que os raptos tiveram lugar nos últimos dois anos ao leste do Sudão, na zona em torno dos campos de refugiados de Shagarab e ao longo das fronteiras com a Eritreia e a Etiópia.
Claire Beston, pesquisadora da Amnistia Internacional na Eritreia reuniu as provas testemunhais desse tráfico humano.
“Os raptos habitualmente são levados a cabo por grupos de homens, que as vezes, estão armados, de acordo com os relatos das vítimas e testemunhas. E as pessoas têm sido raptadas em várias circunstâncias – quer seja no transito de uma campo ao outro, quando vão a cidade local, ou ainda indo ou regressando da igreja – são alguns dos locais nos quais são reportados esses raptos.”
E existem provas de quem são os raptores, como adianta Claire Beston.
“As primeiras vítimas e testemunhas disseram que membros da tribo Rashaida – a tribo local – estão envolvidos nos raptos, mas existem também várias alegações de envolvimento de outros actores, que incluem frequentes relatos de implicações de membros corruptos das forças de segurança sudanesas.”
A grande maioria das vítimas dos raptos são eritreus, mas há também alguns como etíopes e sudaneses, segundo afirma a pesquisadora da Amnistia Internacional.
“Antigas vítimas disseram que foram vendidos entre grupos durante o caminho para o Egipto. No Sudão foram vendidos entre diferentes grupos da tribo Rashaida, de acordo com as provas que recebemos. E uma vez no Egipto, ou na fronteira egípcia, eles são vendidos para grupos de gangs de criminosos Beduínos.”
Claire Beston acrescenta que uma vez chegados ao deserto do Sinai as vítimas são forçadas a contactar as famílias ou amigos solicitando o pagamento de resgate para a sua libertação. Os raptores exigem normalmente 30 a 40 mil dólares, e abusam das vítimas, através de espancamentos, violações sexuais e outras até acabam mortas por causa de maus tratos.
A Amnistia Internacional apelou ao governo egípcio a investigar os relatos de pessoas mantidas em cativeiro no Sinai. A mesma organização adianta que muitas das vítimas que são eventualmente libertadas são apoiadas por agências humanitárias israelitas.